|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Casa foi o
começo de tudo
especial para a Folha
É um gostoso programa ir
ao Gigetto. Comida honesta
e barata, diversão pelo ar,
um ou outro artista famoso
na mesa ao lado... e o luxo
do estacionamento na porta, gratuito (para compensar a espera na fila...).
Mas não é preciso ir ao
Gigetto para entender o que
é o Gigetto. Pois foi dali que
nasceram muitas das cantinas que fazem parte de nossa paisagem gastronômica.
Começando pelas cantinas fundadas por seu mais
notório herdeiro, o Giovanni Bruno, que chegou
ao Brasil garoto e foi trabalhar no Gigetto empilhando
caixas. Depois de se tornar
o maître mais popular da
casa, Giovanni abriu cantinas com seu nome, reproduziu as saladas verdes com
torradas de alho, os espaguetes com molho napolitano, as pernas de cabrito
com batatas coradas, as bistecas à Fiorentina.
Hoje tudo isso é servido
no Il Sogno di Anarello
(Anarello é o apelido que
ele ganhou quando trabalhava no... Gigetto).
Não é só. A Lellis Trattoria, outra campeã de porções altas e preços baixos,
vem da mesma fonte. O
fundador, João Lellis, que
iniciou o negócio em 1981,
começou no Gigetto, onde
trabalhou de 1964 até 69.
Saindo de lá foi trabalhar
com Giovanni Bruno. Piolin, Piero, Orvieto (já fechada), Sargento, Sesto e outros nomes que viraram sinônimo de cantinas da cidade beberam, quase todos, da mesma fonte: o
agora sexagenário Gigetto.
(JM)
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|