CRÍTICO DA FOLHA

Não é fortuito o nome dado ao restaurante Beth Cozinha de Estar. Embora seja bem arrumadinho (mas com cara de restaurante, não de casa), existe ali a presença permanente da proprietária, Beth Branco, removendo as panelas, servindo cada cliente, arrumando o prato que cada um que percorre o balcão do bufê vai comer. Sendo assim, não há pergunta sem resposta -dos ingredientes de cada receita até o que iria melhor com o quê. A dona da casa recebendo as visitas.
Sendo um local para refeições rápidas (abre só no almoço), o cardápio poderia, como tantos outros, se resumir a pratos triviais. Mas o maior apelo do restaurante é que, por R$ 25, se encontra sempre algo de sofisticado ao lado do arroz e feijão. Mudando todo dia, desfilam pratos como picadinho de filé mignon, bobó de peixe com camarão, tainha assada com batatas, bacalhoada portuguesa feita na panela, papillote de salmão e acelga com manteiga aromática e molho de mostarda -e ainda alguns vinhos, feijoada leve às quartas e de verdade aos sábados. (JM)