São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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SÃO PAULO (4)

Concentre-se nas feiras para comer na rua, ao ar livre

LUIZA FECAROTTA
DE SÃO PAULO

Ao cair da noite, uma loja de lingerie da av. Sumaré, acende as luzes. Coladas na vitrine, mesinhas acomodam pedestres famintos. Ali está a van do Rolando Massinha, que todo dia, entre 19h e 0h, serve massas artesanais (R$ 10 a R$ 15). Chegam à mesa em pratos plásticos, acomodados em suportes de palha.
Em São Paulo tem muito mais: caminhões de frutas, carrinhos de amendoim, tapioca. Mas, se a ideia é comer na rua, o ideal é fuçar o que as feiras oferecem.
Nas tradicionais, não faltam as fiéis barracas de pastel e caldo de cana. Na Liberdade, as mais antigas, ali há quase 40 anos, passam por gerações de famílias dedicadas aos orientais doces de feijão, yakisoba e tempura.
Aos sábados, pode-se petiscar ao som de chorinho, na Benedito Calixto, em Pinheiros, que há 22 anos tem uma ala de guloseimas. Acarajé, pastel e uma irresistível banca de doces brasileiros apetecem os visitantes.
No Pari, a feira da Bolívia, aos domingos, não ocupa uma área muito segura, nem é exemplo de organização. Mas vale a pena provar as saltenhas de carne de porco apimentada e milho e o tradicional suco de pêssego seco, com cravo e canela.


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