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PARIS (6)
Baixa gastronomia não fere a reputação de meca gourmand
LUCIANA COELHO
EM PARIS
É verdade que comida de
rua não é a praxe na França,
onde o almoço é um ritual a
respeitar. Mas os apressados
têm em Paris uma baixa gastronomia que em nada fere a
reputação da cidade de meca
gourmand.
Tampouco os sabores são
exclusivamente nativos:
uma das melhores comidinhas de rua é um falafel. Sai
quente, com tahine e salada,
de um estabelecimento judaico na rue des Rosiers,
uma das vias labirínticas do
Marais, que mal comporta as
filas ante o L'As du Fallafel.
Os bolinhos de fava fritos,
postos no pão-pita com homus e beterrada ralada, custam 5 (R$ 12). Há um pequeno salão por trás da portinhola, mas a graça é comer na
rua, em pé.
Os tradicionalistas pedirão crepes, e a oferta é farta.
As boas barracas cozinham a
massa na hora. Fuja das que
têm o crepe pronto, apenas
para aquecer e rechear diante do freguês -a massa fica
murcha e borrachenta.
Esta repórter ainda não encontrou um melhor do que o
de uma banquinha na rue de
Halles, 30, onde o boulevard
de St. Michel cruza o de St.
Germain. Ali, os crepes são
ansiosamente aguardados
por uma pequena multidão.
Os recheios são clássicos:
ovos, presunto, queijo, tomate e bacon. Versões doces são
igualmente apetitosas.
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