São Paulo, quinta-feira, 27 de maio de 2010

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PARIS (6)

Baixa gastronomia não fere a reputação de meca gourmand

LUCIANA COELHO
EM PARIS

É verdade que comida de rua não é a praxe na França, onde o almoço é um ritual a respeitar. Mas os apressados têm em Paris uma baixa gastronomia que em nada fere a reputação da cidade de meca gourmand.
Tampouco os sabores são exclusivamente nativos: uma das melhores comidinhas de rua é um falafel. Sai quente, com tahine e salada, de um estabelecimento judaico na rue des Rosiers, uma das vias labirínticas do Marais, que mal comporta as filas ante o L'As du Fallafel.
Os bolinhos de fava fritos, postos no pão-pita com homus e beterrada ralada, custam 5 (R$ 12). Há um pequeno salão por trás da portinhola, mas a graça é comer na rua, em pé.
Os tradicionalistas pedirão crepes, e a oferta é farta. As boas barracas cozinham a massa na hora. Fuja das que têm o crepe pronto, apenas para aquecer e rechear diante do freguês -a massa fica murcha e borrachenta.
Esta repórter ainda não encontrou um melhor do que o de uma banquinha na rue de Halles, 30, onde o boulevard de St. Michel cruza o de St. Germain. Ali, os crepes são ansiosamente aguardados por uma pequena multidão.
Os recheios são clássicos: ovos, presunto, queijo, tomate e bacon. Versões doces são igualmente apetitosas.


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