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Restaurantes estrelados de SP desafiam o tempo
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Aos 35 anos, o restaurante
franco-italiano La Tambouille
("gororoba", na gíria em francês) integra um seleto grupo de
casas que conseguiu manter o
alto nível décadas após a inauguração. No "Guia Josimar Melo", de autoria do crítico da Folha, o primeiro empreendimento de Giancarlo Bolla ostenta duas estrelas, de um total
de três.
A maioria dos restaurantes
tradicionais ainda na ativa é especializada em culinária francesa. O Le Coq Hardy, um dos
seis mais bem cotados no
"Guia", foi aberto há 29 anos.
Outros, mais antigos que o La
Tambouille, também continuam firmes.
O Freddy, bistrô inaugurado
em 1935, sobrevive em frente a
uma praça do Itaim desde a década de 50. O La Casserole faz
mais: empresta seu charme ao
largo do Arouche, no centro,
desde 1954. Já o Marcel, famoso por seus suflês, completa 50
anos com um jovem herdeiro
no comando da cozinha -Rafael Despirite, da terceira geração de proprietários.
Como lembra Bolla, a cozinha italiana ganhou prestígio
no país há somente 20 anos.
Salvo exceções, como os restaurantes da família Fasano e o
Massimo, o que havia antes
eram cantinas e trattorias especializadas na culinária da região natal dos donos. O Ca'd'Oro é outro que virou o século em
forma -aos 53 anos, tem duas
estrelas no "Guia".
(RB)
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