São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2006

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Próximo livro mostra influências e variedade da cozinha marroquina

Novo livro da coleção "Cozinha País a País" chega às bancas no dia 3

RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A rica cozinha marroquina é o tema do próximo volume da coleção "Cozinha País a País", que chega às bancas no próximo domingo, dia 3. A série -publicada originalmente pelo principal jornal espanhol, "El País"- reúne 20 livros de capa dura sobre a culinária de países como Japão, Índia e Espanha.
Situado no noroeste da África, o Marrocos possui uma cozinha muito aromática, moldada a partir de influências muçulmanas, cristãs e judaicas. A apresentação do livro mostra como ervas, especiarias, flores, raízes e frutas secas são combinadas para enriquecer uma diversidade de pratos.
Segue abordando a grande variedade de receitas que compõem uma refeição, entre legumes, saladas, cuscuz, frutas secas e pastéis temperados com canela, cravo e outros condimentos. A carne de cordeiro é a mais consumida, mas peixe, frango, vitela e até carne de camelo também fazem parte do cardápio. Até o pombo é considerado uma fina iguaria.
Dois dos pratos mais difundidos pelo mundo, o tagine e o cuscuz, aparecem entre as receitas publicadas no livro. "O tagine é preparado em um recipiente de barro e pode ser feito com inúmeros tipos de carne e peixe", diz Ricardo Maranhão, professor de história da gastronomia da Universidade Anhembi Morumbi. Já o cuscuz foi incorporado ao cardápio de muitos países europeus, como a França.
As receitas das pastilas (tortinhas de massa folhada) exemplificam como sabores doces e salgados são empregados em conjunto. A pastila de pombo, substituída no livro por codorna, é uma que leva água de flor de laranjeira e açúcar. No capítulo das entradas, há espaço para saladas como o tabule. Além dos peixes, que aparecem em receitas leves como o tagine de namorado, as carnes podem ser de frango, cordeiro ou vitela.
A maior parte das sobremesas é aromatizada com especiarias e incrementada com frutas secas e mel. Já as fakkas, semelhantes a um pão doce, costumam ser apreciadas com uma xícara de chá. As receitas são acompanhadas de um quadro que informa o tempo, a dificuldade de preparo, o valor calórico e o custo. Um glossário e um mapa do país fecham o livro.


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