São Paulo, domingo, 27 de agosto de 2006 |
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BIA ABRAMO Faltam alternativas ao horário eleitoral
DEU AQUI na Folha mesmo, na
coluna "Outro Canal" (Ilustrada, 18/8): os dois primeiros dias de propaganda eleitoral fizeram 1,4 milhão de televisores na
Grande São Paulo ser desligados
entre 20h30 e 21h20. Esse intervalo, considerado o horário nobre da
TV, tinha, na terça-feira anterior
ao início do horário eleitoral gratuito, registrado 72 pontos de Ibope, na soma de todas as emissoras
abertas. Não era, então, a hora de a TV paga aproveitar essa fuga em massa da TV aberta e reservar estréias, inícios de temporada, maratonas especiais de seriados cult? Pois não é o que fazem os canais especializados em séries. Como o período coincide com o verão e as férias no Hemisfério Norte (um momento de hibernação da programação à espera da temporada nobre que inicia no outono), prevalece a lógica de atirar os refugos para o mercado brasileiro que, pelo entusiasmo que se pode medir pela quantidade de blogs e sites de fãs, não deve ser pequeno. Neste ano, por exemplo, o Sony até trouxe quatro seriados novos. Não era o caso de o AXN preparar uma bela retrospectiva de "Lost", uma das melhores séries em exibição na TV paga, cuja segunda temporada acabou justamente nesta última segunda-feira? Ou de a Warner mexer na grade de programação, que anda alternando mais ou menos os mesmos programas adolescentes "The OC", "Smallville" e "Gilmore Girls" há anos? As únicas estréias de peso no próximo mês (as novas temporadas de "Nip/Tuck", na Fox, e "Monk", no Universal Channel) por azar, estão fora do horário eleitoral. biabramo.tv@uol.com.br Texto Anterior: Próximo livro mostra influências e variedade da cozinha marroquina Próximo Texto: Crítica: "Crash" ou a arte de reiterar idéias Índice |
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