São Paulo, segunda-feira, 27 de novembro de 2000 |
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TRECHO "No começo não havia separação entre o Orum, o Céu dos orixás, e o Aiê, a Terra dos humanos. Homens e divindades iam e vinham, coabitando e dividindo vidas e aventuras. Conta-se que, quando o Orum fazia limite com o Aiê, um ser humano tocou o Orum com as mãos sujas. O céu imaculado do Orixá fora conspurcado. O branco imaculado de Obatalá se perdera. Oxalá foi reclamar a Olorum. Olorum, Senhor do Céu, Deus Supremo, irado com a sujeira, o desperdício e a displicência dos mortais, soprou enfurecido seu sopro divino e separou para sempre o Céu da Terra." REGINALDO PRANDI em "Mitologia dos Orixás" Texto Anterior: Prandi explora a multiplicidade Próximo Texto: Relâmpagos - João Gilberto Noll: Sonâmbula Índice |
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