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personagem
Autor assina contrato com George Lucas
DA REPORTAGEM LOCAL
Os fãs não são todos
iguais. Os brasileiros envolvidos na produção dos
fã-filmes são quase sempre movidos pela paixão.
Os fãs americanos têm, simultaneamente, motivos
pragmáticos: entrar para a
indústria do cinema.
Ryan Wieber agora sabe
que não se trata de utopia.
Ele é co-autor do fã-filme-fenônemo "Ryan vs. Dorkman", visualizado mais de
um milhão de vezes internet afora desde 2003.
O curta mostra um duelo de sabres de luz entre
dois jovens. Trivial, mas
com efeitos especiais caprichados que o distinguiram em um oceano de produções similares.
Ele conta o resultado:
"Em julho de 2003 recebi
um e-mail do chefe da área
de efeitos especiais da LucasArts [divisão de games
do megaconglomerado capitaneado por George Lucas]. Ele disse que havia
trombado com "Ryan vs.
Dorkman" na rede e queria
que eu soubesse que gostou. Fui chamado para
conversar. Acabei contratado meses depois".
Realizou o sonho de dez
entre dez entusiastas de
"Guerra nas Estrelas": trabalhar pertinho do criador
(quase divino, para os fãs)
da saga dos Jedi.
Desconfiança
A empresa de George
Lucas é exceção entre os
grandes estúdios e a única
a apoiar filmes amadores
sem fins lucrativos. Outras
não vêem fã-filmes com
bons olhos. Dada a dificuldade de monitorar a pulverizada rede de amadores, contudo, Hollywood
faz vista grossa para a exploração caseira de personagens licenciados.
Mas os fã-filmes não estão fadados a rodar apenas
na internet. Encontros de
fãs, principalmente nos
EUA, exibem e premiam
os melhores curtas.
(RE)
Sites com fã-filmes e informações sobre premiações:
youtube.com; theforce.net;
atomfilms.com; ifilm.com;
comic-con.org; fanfilms.net
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