São Paulo, domingo, 28 de janeiro de 2007

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Autor assina contrato com George Lucas

DA REPORTAGEM LOCAL

Os fãs não são todos iguais. Os brasileiros envolvidos na produção dos fã-filmes são quase sempre movidos pela paixão. Os fãs americanos têm, simultaneamente, motivos pragmáticos: entrar para a indústria do cinema.
Ryan Wieber agora sabe que não se trata de utopia. Ele é co-autor do fã-filme-fenônemo "Ryan vs. Dorkman", visualizado mais de um milhão de vezes internet afora desde 2003.
O curta mostra um duelo de sabres de luz entre dois jovens. Trivial, mas com efeitos especiais caprichados que o distinguiram em um oceano de produções similares.
Ele conta o resultado: "Em julho de 2003 recebi um e-mail do chefe da área de efeitos especiais da LucasArts [divisão de games do megaconglomerado capitaneado por George Lucas]. Ele disse que havia trombado com "Ryan vs. Dorkman" na rede e queria que eu soubesse que gostou. Fui chamado para conversar. Acabei contratado meses depois".
Realizou o sonho de dez entre dez entusiastas de "Guerra nas Estrelas": trabalhar pertinho do criador (quase divino, para os fãs) da saga dos Jedi.

Desconfiança
A empresa de George Lucas é exceção entre os grandes estúdios e a única a apoiar filmes amadores sem fins lucrativos. Outras não vêem fã-filmes com bons olhos. Dada a dificuldade de monitorar a pulverizada rede de amadores, contudo, Hollywood faz vista grossa para a exploração caseira de personagens licenciados.
Mas os fã-filmes não estão fadados a rodar apenas na internet. Encontros de fãs, principalmente nos EUA, exibem e premiam os melhores curtas. (RE)


Sites com fã-filmes e informações sobre premiações: youtube.com; theforce.net; atomfilms.com; ifilm.com; comic-con.org; fanfilms.net

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