São Paulo, sexta-feira, 28 de março de 2008

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Manuel Bandeira chega à "Coleção"

Sétimo volume da série da Folha reúne "Libertinagem" e "Estrela da Manhã" e estará nas bancas neste domingo

Seleção de poemas inclui os antológicos "Rondó dos Cavalinhos", "Poema Tirado de uma Notícia de Jornal" e "Canção das Duas Índias"

DA REPORTAGEM LOCAL

Considerado um dos maiores poetas brasileiros, Manuel Bandeira (1886-1968) conciliou em "Libertinagem" (1930) e, depois, em "Estrela da Manhã" (1936), uma lírica assentada num estudado sentido de ritmo com muitos dos expedientes poéticos oriundos das vanguardas do início do século 20.
Se nos excelentes "Cinza das Horas" (1917) e "Carnaval" (1919) ainda se encontra certa tonalidade crepuscular pós-simbolista, com "Libertinagem" Bandeira firma em definitivo uma voz poética original e cria alguns dos mais conhecidos poemas do português. É o caso de "Não Sei Dançar", que abre o livro, ou dos famosíssimos "Pneumotórax" e "Vou-me Embora pra Pasárgada".
Tanto em "Libertinagem" quanto em "Estrela da Manhã", reunidos no sétimo volume da "Coleção Folha Grandes Escritores Brasileiros", o leitor encontra os antológicos "Rondó dos Cavalinhos", "Poema Tirado de Uma Notícia de Jornal", "Poema do Beco", "Canção das Duas Índias" e "Momento num Café". Ou ainda o estupendo "Estrela da Manhã".
Em muitos desses poemas, Bandeira usa como tema motivos aparentemente não poéticos, extraídos do cotidiano.


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