COLUNISTA DA FOLHA

Os pequenos e gostosos restaurantes libaneses da cidade costumam ter histórias parecidas. O Mama Leila não é exceção: representa a minissaga da família de imigrantes que, no novo país, trabalha com aquilo que é talento e orgulho familiar, a comida.
A mama que dá nome ao restaurante é Leila Mattar, que chegou do Líbano com a família em 1983. O restaurante foi aberto em 1992, e, por estar adoentada, hoje são seus filhos Rima e Salim Mattar que cuidam da casa. Leila, como boa mãe libanesa, cozinhava com afinco para a família e transferiu seus dotes para o restaurante, que inicialmente era uma rotisserie. A produção de tudo, das esfihas aos doces, continua sendo feita pessoalmente pela família.
Além da informalidade do lugar, a comida e os preços são fortes atrativos para o público. Os pratos são servidos à la carte e, no almoço, também em bufê (R$ 13,90 e, nos finais de semana, R$ 17,90), com itens como a salada de chanclish (queijo de cabra libanês), a mussaka (berinjela cozida no molho de tomate e grão-de-bico, diferente da grega), a couve-flor com molho de gergelim, o quibe cozido na coalhada e a mjadara (arroz com lentilhas).