São Paulo, terça-feira, 28 de julho de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

REPERCUSSÃO

DANIELA THOMAS,
diretora e cenógrafa
"Merce e John Cage exploraram os limites do que era a arte. Não levavam em consideração o que era música, o que era dança, o que era arte, eles rompiam com definições. Participei de um workshop com eles em Londres nos anos 70, e aquilo mudou minha cabeça. Ver o trabalho deles foi uma implosão. Você pode saber sua árvore genealógica, mas também descobrir as pessoas que fizeram a sua cabeça. Estou órfã."

MÁRCIA MILHAZES,
bailarina e coreógrafa
"Ele era um artista que falava de muitas artes, que entrelaçou muitas mídias. Fala-se muito na questão performática, mas as obras dele já eram performáticas em seu tempo. Era um homem vivo, de uma obra viva, mas que jamais fugiu de suas crenças mais profundas sobre o corpo performático e sobre a dança como transportadora de ideias. Como Pina Bausch, ele era uma dose de oxigênio para que eu não perdesse o rumo."

HULDA BITTENCOURT,
diretora
artística da Cia. Cisne Negro "Foi um grande inovador da dança. Era mais do que vanguarda, não tinha limites para extrapolar os limites. Ele fazia tudo muito bem feito dentro da linguagem que criou, que nem é moderna, é pós-pós-pós-moderna e atualíssima. Ele era a vanguarda da vanguarda da vanguarda."

SANDRO BORELLI,
coreógrafo
"A influência que ele exerceu sobre qualquer coreógrafo que veio depois dele é inegável, é meio até um inconsciente coletivo. Com ele a dança moderna deu um salto enorme. Foi um criador que imprimiu um estilo muito próprio, uma maneira de dançar muito significativa, a marca dele. O cara mais importante da dança contemporânea no mundo, sem dúvida."



Texto Anterior: Análise: Coreógrafo deu liberdade para a arte
Próximo Texto: Cinema rouba a cena na Comic-Con
Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.