São Paulo, terça, 28 de julho de 1998

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

FILMES INÁCIO ARAUJO

SARAH
SBT, 13h. (Sarah, Plain and Tall). EUA, 1990, 98 min. Direção: Glenn Jordan. Com Glenn Close, Christopher Walken. Fazendeiro viúvo procura mulher para relação séria. Quem atende é a professora de meia-idade Glenn Close, que se dispõe a trocar a Nova Inglaterra pelo Kansas. Diversão familiar.

ALLIGATOR 2, A MUTAÇÃO
SBT, 13h30.
(Alligator 2, the Mutation). EUA, 1990, 95 min. Direção: Joseph Bologna, Dee Wallace, Richard Lynch, Steve Railsback. Os dejetos lançados por uma indústria química provocam mutação genética e determinam surgimento de crocodilo de tamanho e ferocidade incomuns. Horror.

O ANO DO KING BOXER
Bandeirantes, 15h.
(Year of the King Boxer). Hong Kong, 1992, 75 min. Direção: Eric Tsiu. Com Steve Brettingham, Corrie Thompson, Eric Tsiu. Tio ambicioso sequestra a própria sobrinha, a fim de que ela passe para seu nome os negócios e propriedades do finado pai dela (e irmão dele). O problema é que a moça tem um amigo que é campeão de lutas e não está nada disposto a deixar barato.

ALADDIN
Globo, 15h20.
(Aladdin). EUA, 1987, 95 min. Direção: Bruno Corbucci. Com Bud Spencer, Luca Venantini. Felizardo encontra a lâmpada e torna-se amigo do gênio que vive dentro dela. Um dia, porém, a lâmpada é roubada por gângsteres e inicia-se a perseguição. Problemas: há dois Corbucci no ramo cinema, mas o bom é Sergio; o talento de Bud Spencer é inversamente proporcional à barriga. Estritamente infantil.

EDDIE, O ÍDOLO POP
CNT/Gazeta, 21h30.
(Eddie and the Cruisers). EUA, 1983, 91 min. Direção: Martin Davidson. Com Tom Berenger, Michael Paré. Repórter investiga a morte de Eddie Wilson, famoso roqueiro e líder de uma banda idem, ocorrida nos anos 60. Na verdade, ele coloca em dúvida a própria morte: quer saber se tudo não passou de um golpe publicitário. A trilha é a principal atração.

SOMBRAS NA NOITE
Bandeirantes, 21h30.
(Past Midnight). EUA, 1992, 99 min. Direção: Jan Eliasberg. Com Rutger Hauer, Natasha Richardson, Clancy Brown. Richardson faz a assistente social com enormes problemas de relacionamento com os homens. Ela só se abre com o ex-condenado Hauer, em cuja inocência acredita piamente, e cujo passado começa a investigar. Ela também se apaixona por ele, o que se revela um negócio no mínimo perigoso.

INTERCINE
Globo, 0h15.
Para hoje, o espectador escolheu entre "Julgamento em West Point" (1993, de Harry Moses, com Samuel L. Jackson, Sam Waterston) e "A Casa do Espanto 2" (1987, de Ethan Wiley, com Arye Gross, Jonathan Stark).

TAL PAI, TAL FILHO
Globo, 2h.
(Like Father, Like Son). EUA, 1987, 98 min. Direção: Rod Daniel. Com Dudley Moore, Kirk Cameron. Quando deixa cair uma poção oriental no seu drink, Moore se vê tomado pela personalidade de seu filho (rebelde e desencontrado, como bom adolescente). Este, por sua vez, torna-se um homem responsável. Papéis invertidos em comédia mínima inspiração.

O CLUBE DO PRAZER
Bandeirantes, 2h05.
(Bare Exposure). EUA, 1994, 85 min. Direção: Ralph Portillo. Com Ashie Rhey, Andrea Suzzane. A fim de pagar dívida de jogo, jovem convoca a bela prima. Esta convoca suas belas amigas. E todas tratam de transformar um velho clube num lugar de sucesso.

ARMADILHA DA MORTE
Globo, 3h40.
(Trapped). EUA, 1989. Direção: Fred Walton. Com Kathleen Quinlan, Bruce Abbott, Ben Loggins. Mulher fica presa num grande edifício comercial, todo controlado por computadores. Ela pensa que vai passar a noite sozinha, mas não é o que acontece. Em todo caso, ao descobrir quem são seus companheiros noturnos ela vai lamentar não estar na mais plena solidão. Suspense menor.

TV PAGA
A aposta na derrota

da Redação

Por que "Cassino" (Telecine 1, 21h) caiu na desgraça de crítica e público?
O que clareia este ressentimento com o filme de Martin Scorsese não seria, apenas, a forma como foi idealizado. Sim, o filme é longo, excessivamente falado e, por vezes, irregular, mas sua falha foi tocar na ferida dos anos 90, algo que ninguém aceita.
A decadência da era dos cassinos remete à nossa. E a forma doída como "Cassino" é levado, a quase colagem com a obra-prima "Os Bons Companheiros" e a contudente redundância em mostrar a queda (que, no filme, está do matrimônio à amizade) foram as armas que um cineasta lúcido encontrou para evidenciar a pobreza de idéias e horizontes nesta década da nulidade. (PSL)



Texto Anterior | Próximo Texto | Índice


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Agência Folha.