São Paulo, terça-feira, 29 de outubro de 2002

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LITERATURA

ABL lotada saúda o imortal Coelho

CASSIANO ELEK MACHADO
ENVIADO ESPECIAL AO RIO

O escritor carioca Paulo Coelho, 55, conquistou na noite de ontem, em uma poucas vezes tão apinhada Academia Brasileira de Letras, o título de imortal. Em cerimônia de pouco menos de duas horas, o autor de "O Alquimista" discursou por 50 minutos, nos quais falou de utopias, leu uma história de anjos do escritor Malba Tahan, citou o parceiro Raul Seixas e falou sobre todos os ocupantes anteriores de sua cadeira, a número 21: do abolicionista José do Patrocínio ao economista Roberto Campos.
Observado por 26 dos 39 acadêmicos, pelo ministro da Cultura, Francisco Weffort, pelo prefeito do Rio, César Maia, e por algumas centenas de senhores e senhoras empetecados, recebeu o diploma das mãos do ex-presidente José Sarney.
Aos flashes, o "mago" exibiu ainda a espada que ganhou em 1986 no Caminho de Santiago e ocupou sua cadeira para ouvir minuciosa saudação do acadêmico Arnaldo Niskier. Para terminar, um dos grandes autografadores do planeta enfrentou mais uma longa fila. Desta vez, eram apenas cumprimentos.


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