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Obras-primas de Veneza estão em publicação
Volume 18 de Coleção Folha traz história das Galerias da Academia, um dos mais importantes museus italianos
Instituição em Veneza tem em acervo trabalhos famosos de nomes como Paolo Veronese, Ticiano, Tintoretto e Bellini
DA REPORTAGEM LOCAL
Bellini, Veronese, Tintoretto,
Ticiano: o esplendor da pintura
da cidade dos canais está representado nas Galerias da Academia, de Veneza, tema do volume 18 da Coleção Folha Grandes Museus do Mundo.
Curiosamente, a origem da
instituição está ligada a um momento da história veneziana
em que a cidade perdeu sua milenar autonomia. Na sequência
do Tratado de Petersburgo, de
dezembro de 1805, a região passou a fazer parte do Reino da
Itália, criado por Napoleão.
Como consequência da tutela bonapartista, foram suprimidas quase 40 paróquias e cerca
de 200 edifícios de culto. Os objetos de arte que escaparam à
venda e à dispersão acabaram
reunidos na Academia, com
uma finalidade essencialmente
didática: a criação, junto à escola, de uma pinacoteca destinada "a quem se destina a pintar".
Hoje, as Galerias abrigam o
maior acervo de pintura vêneta
e veneziana, do século 14 até o
século 18. Vale destacar as
obras-primas do século 16 da
trindade formada pelos mestres Paolo Veronese (1528-1588), Tintoretto (pseudônimo
de Jacopo Comin, 1518-1594) e
Ticiano (c. 1488-1576).
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