São Paulo, quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CD´s Erudito Fauré: Piano Quintets CRISTINA ORTIZ E FINE ARTS QUARTET Gravadora: Naxos (importado); Quanto: R$ 42, em média; Avaliação: ótimo Ao lado do quarteto de cordas americano Fine Arts Quartet, a pianista brasileira radicada na Europa Cristina Ortiz interpreta os dois quintetos para piano e cordas do compositor francês Gabriel Fauré (1845-1924). Capacidade técnica, sonoridade cheia e inteligência na interação com os colegas fazem de Ortiz uma intérprete ideal de música de câmara, perfeitamente identificada com o idioma estético do compositor. POR QUE OUVIR: Vale a pena ter em casa essas obras melodicamente inspiradas e harmonicamente sofisticadas de um autor injustamente negligenciado. (IRINEU FRANCO PERPETUO) Instrumental De Bandolim em Bandolim HAMILTON DE HOLANDA E JOEL NASCIMENTO Gravadora: Brasilianos; Quanto: R$ 19, em média; Avaliação: ótimo Unir num só disco os dois maiores bandolinistas do país, representantes de gerações distintas (Joel Nascimento, 72; Hamilton de Holanda, 33), já é um fato especial. Ainda é mais louvável que eles não restrinjam o repertório ao choro e mostrem a sua capacidade e a de seu instrumento num famoso tango de Gardel e Le Pera ("Por una Cabeza") e em peças de Bach, Beethoven, Vivaldi e num trecho do concerto que Radamés Gnattali escreveu para Joel. POR QUE OUVIR: A versão para uma peça de coral de Bach resume o "menos é mais" que marca todo o trabalho. (LUIZ FERNANDO VIANNA) Pop Far REGINA SPEKTOR Gravadora: Warner; Quanto: R$ 30, em média; Avaliação: ótimo O piano se movimenta com fluidez líquida nas mãos de Regina Spektor, norte-americana nascida na Rússia e criada em Nova York. É das cantoras com repertório mais variado, que vai do folk a melodias pop, utilizando elementos eruditos, jazzísticos, da chanson e de música do Leste Europeu. "Far" é seu quinto disco, e Spektor mostra-se ainda sólida, elegante, divertida, surpreendente. POR QUE OUVIR: A variedade impressiona. O disco inicia alegre, com "The Calculation", passa por faixas intimistas e emocionantes como "Laughing With" e diverte com "Dance Anthem of the 80's". (THIAGO NEY) Pop Far REGINA SPEKTOR Gravadora: Warner; Quanto: R$ 30, em média; Avaliação: ótimo O piano se movimenta com fluidez líquida nas mãos de Regina Spektor, norte-americana nascida na Rússia e criada em Nova York. É das cantoras com repertório mais variado, que vai do folk a melodias pop, utilizando elementos eruditos, jazzísticos, da chanson e de música do Leste Europeu. "Far" é seu quinto disco, e Spektor mostra-se ainda sólida, elegante, divertida, surpreendente. POR QUE OUVIR: A variedade impressiona. O disco inicia alegre, com "The Calculation", passa por faixas intimistas e emocionantes como "Laughing With" e diverte com "Dance Anthem of the 80's". (THIAGO NEY) Rock Black Gives Way to Blue ALICE IN CHAINS Gravadora: EMI; Quanto: R$ 30, em média; Avaliação: péssimo Tudo bem, estamos vivendo uma era de redescobertas, dos retornos intermináveis de bandas que nem estavam tão esquecidas ou distantes. Mas só uma enorme vontade de capitalizar em cima de fãs fiéis explica um novo disco do Alice in Chains. Não apenas o grunge passou faz tempo, o grupo perdeu o carisma e o poder do vocalista Layne Staley, morto em 2002. William DuVall substitui Staley, e até tenta copiar, em vão, o tom vocal do antecessor. POR QUE NÃO OUVIR: O clima é revivalista: guitarras pesadas, andamento lento, típicos do Alice in Chains do início dos anos 90. Nem a participação de Elton John salva a banda de soar genérica. (TN) DVD´s Jazz That's What Happened MILES DAVIS Distribuidora: ST2; Quanto: R$ 45, em média; Avaliação: bom A última fase do mítico trompetista Miles Davis (1926-1991) não agrada a todos. De fato, sua produção da década de 80 não alcança a magnitude de seus tempos áureos -mas não vamos ignorá-la por isso. Aqui vemos Miles em show de 87, gravado em Munique. Em linha com sua ambição de dialogar com a música pop -e para horror dos fãs mais conservadores-, Miles exibe versões de "Human Nature" (Michael Jackson) e "Time After Time" (Cyndi Lauper). POR QUE ASSISTIR: Ver Miles em ação é sempre uma experiência rica, mesmo que não seja em seus melhores momentos. (FV) Texto Anterior: Moacyr Scliar leva Jabuti de romance Próximo Texto: Música/Crítica/"Haih... or Amortecedor": Mutantes seguem à risca época áurea; só falta a originalidade Índice

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