São Paulo, terça-feira, 30 de outubro de 2001

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FREE JAZZ FESTIVAL

MACY GRAY

Norte-americana foi a última atração do Main Stage na última noite do evento que terminou domingo em SP

Diva da soul music diz adorar Nirvana

CLAUDIA ASSEF
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO

No último sábado, noite em que se apresentaria no Free Jazz carioca, Macy Gray, 31, estava mais rouca do que o normal.
A nova diva da soul music americana chegou resfriada para a primeira apresentação no Brasil. Gray conversou com a Folha, no hotel Meridien, no Rio, poucas horas antes de subir ao palco.
Nascida em 1970, na pequena Canton, Ohio, Natalie McIntyre roubou o nome Macy Gray de um amigo da família, logo que decidiu se mudar para Los Angeles e mergulhar na carreira de roteirista de TV e cinema.

Folha - Você esperava encontrar shows lotados e toda essa comoção em torno do seu nome no Brasil?
Macy Gray -
Não sei, estou meio perdida. Estou achando tudo bonito. Sei lá, adoro festivais.

Folha - Você toca na mesma noite em que Fatboy Slim se apresenta. Você considera que sua participação no disco dele ["Halfway Between the Gutter and the Stars"" foi fundamental para sua carreira?
Gray -
Não estava planejando essa participação. Cruzei com o Fatboy, e ele me pediu para escrever letras para duas músicas. Daí fui lá e gravei. Foi um momento de energia boa, nada foi forçado.

Folha - Antes de ser cantora, você trabalhou escrevendo roteiros para cinema, não?
Gray -
Queria escrever bons scripts para cinema, então fui para Los Angeles tentar alguma coisa. Cheguei a trabalhar nos bastidores de programas de TV.

Folha - E como aconteceu de você virar cantora?
Gray -
Foi por acaso. Comecei a andar com um monte de músicos nessa época e descobri que cantar era minha verdadeira paixão.

Folha - Que tipo de música você ouvia e ainda ouve em casa?
Gray -
Adoro Prince, Jackson Five, Sly & The Family Stone, Stevie Wonder... Sou superfã do Nirvana e gosto dos Beastie Boys.

Folha - Depois do Fatboy, com quem você gostaria de gravar?
Gray -
Adoro Bilal e tenho muita vontade de gravar com os Beastie Boys, é isso aí.

Folha - Seu disco novo ["The Id"" é cheio de referências de psicologia, a começar pelo título...
Gray -
Sou muito interessada em como a mente funciona. Na faculdade, estudei um pouco de psicologia. Adoro essas coisas.



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