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FREE JAZZ FESTIVAL
MACY GRAY
Norte-americana foi a última atração do Main Stage na última noite do evento que terminou domingo em SP
Diva da soul music diz adorar Nirvana
CLAUDIA ASSEF
DA ENVIADA ESPECIAL AO RIO
No último sábado, noite em que
se apresentaria no Free Jazz carioca, Macy Gray, 31, estava mais
rouca do que o normal.
A nova diva da soul music americana chegou resfriada para a
primeira apresentação no Brasil.
Gray conversou com a Folha, no
hotel Meridien, no Rio, poucas
horas antes de subir ao palco.
Nascida em 1970, na pequena
Canton, Ohio, Natalie McIntyre
roubou o nome Macy Gray de um
amigo da família, logo que decidiu se mudar para Los Angeles e
mergulhar na carreira de roteirista de TV e cinema.
Folha - Você esperava encontrar
shows lotados e toda essa comoção
em torno do seu nome no Brasil?
Macy Gray - Não sei, estou meio
perdida. Estou achando tudo bonito. Sei lá, adoro festivais.
Folha - Você toca na mesma noite
em que Fatboy Slim se apresenta.
Você considera que sua participação no disco dele ["Halfway Between the Gutter and the Stars"" foi
fundamental para sua carreira?
Gray - Não estava planejando essa participação. Cruzei com o Fatboy, e ele me pediu para escrever
letras para duas músicas. Daí fui
lá e gravei. Foi um momento de
energia boa, nada foi forçado.
Folha - Antes de ser cantora, você
trabalhou escrevendo roteiros para cinema, não?
Gray - Queria escrever bons
scripts para cinema, então fui para Los Angeles tentar alguma coisa. Cheguei a trabalhar nos bastidores de programas de TV.
Folha - E como aconteceu de você
virar cantora?
Gray - Foi por acaso. Comecei a
andar com um monte de músicos
nessa época e descobri que cantar
era minha verdadeira paixão.
Folha - Que tipo de música você
ouvia e ainda ouve em casa?
Gray - Adoro Prince, Jackson Five, Sly & The Family Stone, Stevie
Wonder... Sou superfã do Nirvana e gosto dos Beastie Boys.
Folha - Depois do Fatboy, com
quem você gostaria de gravar?
Gray - Adoro Bilal e tenho muita
vontade de gravar com os Beastie
Boys, é isso aí.
Folha - Seu disco novo ["The Id""
é cheio de referências de psicologia, a começar pelo título...
Gray - Sou muito interessada em
como a mente funciona. Na faculdade, estudei um pouco de psicologia. Adoro essas coisas.
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