São Paulo, sábado, 30 de novembro de 2002

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TRECHO

"Acabara o castigo... áspero, cavo - Cheio de angústia um grito lancinante Estala atroz na boca hirta, arquejante Na boca negra, esquálida do escravo... O seu algoz... oh! não - íntimo travo O seu olhar espelha - rubro, iriante... É um escravo também, brônzeo, possante Arfa-lhe em dor o peito largo e bravo!... Fita-o... depois, num ímpeto sublime Ergue-o; no peito cálido o comprime, Cinge-o a chorar - Meu filho!... pobre filho!..."
"CENAS DA ESCRAVIDÃO" (1884)


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