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REPERCUSSÃO
WOODY ALLEN, cineasta norte-americano
"Estou muito sentido. Ele era
um amigo e certamente o melhor diretor na minha vida."
LUIZ CARLOS BARRETO, produtor
de cinema
"Bergman foi a pessoa que
mais soube usar o silêncio como linguagem, a que soube
mostrar a importância dos silêncios no cinema. Hoje isso virou uma coisa rara. O cinema
virou um barulho tão grande,
que ver hoje um filme de Bergman voltou a ser um ato revolucionário. Seus filmes são também um tratado sobre as relações humanas, sobre as relações amorosas. Já cheguei a rever cinco vezes um mesmo filme de Bergman. Cada vez você
descobre algo mais, já que é o
cinema do que está escondido
na alma, na cabeça dos personagens. É um cinema de reflexão, mas sem ser didático, chato, intelectual, já que é um cinema de emoção. Ele está definitivamente entronizado entre
os deuses do cinema."
HECTOR BABENCO, cineasta
"Foi o meu pilar primeiro [de
formação]. Vi "A Fonte da Donzela" aos 14 anos. Junto de "O
Sétimo Selo" e "Noites de Circo",
são filmes de formação. Quando eu era pequeno, vi que queria ser como ele. Até hoje estou
fazendo força para isso."
CARLOS REICHENBACH, cineasta
"Era um dos grandes. Poucos
refletiram com tanta propriedade a alma feminina, com uma
visão poderosa, abrangente e
densa. Sua forte formação teatral o fez um dos maiores diretores de atores do cinema. Poucos cineastas utilizaram tão bem o close e o silêncio."
RICHARD ATTENBOROUGH, cineasta britânico
"O mundo perdeu um de seus
maiores cineastas."
BILLE AUGUST, cineasta dinamarquês
"Era uma das maiores personalidades do mundo. Havia Kurosawa, Fellini e então Bergman. Agora ele se foi. É uma grande perda. Estou chocado."
MANOEL DE OLIVEIRA, cineasta português
"Perdemos um grande homem. Um diretor que superou
a linha da genialidade."
ANDRZEJ WAJDA, cineasta polonês
"O cinema perdeu um artista
que sabia descobrir a alma de
seus heróis. Bergman nos convidou a entrar nas casas dos
suecos e conhecer seus problemas, sonhos e perplexidades."
LAURENT DELMAS, pesquisador
e crítico francês
"Não há um sério diretor
francês que não tenha assistido
a Bergman e pegado elementos,
consciente ou inconscientemente, para ele mesmo."
GILLES JACOB, diretor do Festival
de Cannes
"Foi o último dos grandes,
porque provou que o cinema
pode ser tão profundo quanto a
literatura. Era o diretor da condição humana, da miséria do
homem, do mistério feminino."
GIANLUIGI RONDI, diretor do Festival de Veneza
"O seu cinema era difícil, introspectivo, e ele não gostava
de fazer qualquer concessão."
FREDRIK REINFELDT, premiê da
Suécia
"Eu acredito que é difícil
compreender de modo completo a contribuição que Bergman
deu ao filme e ao drama sueco.
Suas obras são imortais."
NICOLAS SARKOZY, presidente
da França
"O sonho acabou e a música
silenciou na noite da ilha de Farö, onde Bergman morreu. A
França, uma terra da exceção
cultural, era querida para Bergman, honra sua memória."
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