São Paulo, terça-feira, 31 de outubro de 2006
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Mônica Bergamo @- bergamo@folhasp.com.br
LINHA DIRETA O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, procurou alguns dos maiores banqueiros do Brasil nos útlimos dias pedindo apoio para virar ministro da Fazenda no governo Lula. Ou, no mínimo, permanecer no Banco Central. Pelo menos um dos banqueiros ouviu, mas decidiu ficar quieto, embora considere a possibilidade de permanência de Guido Mantega na Fazenda um mau negócio. LINHA INDIRETA Lula, que no primeiro turno afirmou à coluna que Meirelles permaneceria no Banco Central, foi evasivo ao responder à mesma pergunta, feita pela Folha na sabatina. "Respondi [afirmativamente no primeiro turno] porque você perguntou", disse Lula, negando-se a confirmar novamente Meirelles no BC. GRANDE CONSELHEIRO Um dos auxiliares mais próximos do presidente Lula, com sala no Palácio do Planalto, afirma que existe chance de Delfim Netto virar ministro, na cota do PMDB. Mas há resistências. Delfim seria um nome "pesado", por ter sido czar da economia no regime militar. "Talvez o presidente o mantenha como um grande conselheiro", diz o auxiliar. DELIVERY A revista "Piauí", lançada no início de outubro com 70 mil exemplares, recebeu pedidos de 6.000 assinaturas. O segundo número ainda não tem capa nem assuntos definidos. DEIXA AÉCIO NAMORAR Depois do slogan "deixa o homem trabalhar", será lançado o slogan "deixa o homem namorar!", para o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. Ele reagiu com humor às declarações de Tasso Jereissati, de que não apareceu no comício de Geraldo Alckmin em SP porque estava "namorando". "Estava mesmo, namorando com a minha mulher". Ele se refere a Andrea Falcão, sua ex-mulher. A reconciliação ainda não é oficial, mas os dois andam no maior chamego. Foram até votar juntos no domingo. EU VOLTEI Sumido na campanha eleitoral, Luis Favre reapareu domingo na "festa da vitória" de Lula, no hotel Intercontinental. Sete quilos mais magro, por causa de uma cirurgia de hiato, segundo Marta Suplicy. MAIS QUATRO Discretos, os filhos de Lula -incluindo Fábio Luís da Silva, o Lulinha - assistiram à entrevista do presidente no hotel. Vestiam camisetas com uma mão mostrando quatro dedos e a frase "+ quatro anos". Batiam palmas e faziam fotos com celulares. Uma das mais animadas era Marlene, namorada de Sandro, filho do presidente. Pertinho dos jornalistas, filhos, netos e noras não foram reconhecidos pelos fotógrafos. SALA VIP Compadre e amigo de Lula, o advogado Roberto Teixeira também apareceu na comemoração. Ficou com a turma petista numa sala VIP. RIO DE JANEIRO Ver ou ser visto no Tim Festival?
"Aqueles meninos vêem o
Caetano e se jogam no chão e
ajoelham. Eles acham que o
Caetano é Deus. Gostam tanto
dele que até eu tô começando a
gostar mais." A empresária
Paula Lavigne dava risada com
um dos "fenômenos" do Tim
Festival, evento que reuniu
descolados, gente que quer ser
vista e mais uma multidão do
eixo Rio-SP no último final de
semana no Rio. O "fenômeno"
era a adoração do americano
Devendra Banhart e sua banda
por Caetano Veloso. "É verdade, eles se jogam no chão. Fui
ao ensaio. Eles se ajoelham depois de todas as músicas", ecoava Paula Burlamaqui.  O amor dos "Devendras" pelo compositor brasileiro fez com que ficassem reconhecidos no festival como "aqueles caras que gostam do Caetano", já que poucos conheciam a banda. "Eu conheço, sou fã, te juro, sou capaz de cantar uma música para provar", garantia Marina Person, na madrugada de sábado. Marina foi ver o Devendra, e também o Daft Punk e Patt Smith. Paula Lavigne foi ao Tim para "o Caetano me ver". "Sério, vim para isso", dizia Paula -brincando, já que é empresária do ex-marido, a quem vê todos os dias. E a atriz Alexia Deschamps, foi ver... "eles", dizia, apontando para a tenda Lab na madrugada de sábado. Mas quem são eles? "Ei, como eles chamam mesmo?", ela grita para um amigo. "A maioria dos que estão aqui veio sem conhecer os artistas, muitas só pelo social", calculava a empresária Joana Braga. O ator Maurício Branco vestia a carapuça. "Eu vim para dar pinta. Esse ano até conheço a Patt Smith, mas geralmente não sei o que está acontecendo. O que é essa banda que vai rolar depois? Yeah Yeah Yeah?". De acordo com ele, não é possível ver (os shows) e ser visto ao mesmo tempo. "Dar pinta dá trabalho, tá pensando o que?" "Vou ali pegar uma cerveja", respondeu o ator Thiago Rodrigues, de "Páginas da Vida", quando indagado sobre que grupo tinha ido ver no festival. O cineasta Andrucha Waddington destoava do clima "ver e ser visto". "Eu vim aqui pra me jogar", avisava, logo na sexta-feira. Na madrugada de segunda, o cineasta ainda dançava na apresentação de Caetano, às quatro da manhã. (NINA LEMOS, enviada especial ao Rio) CURTO-CIRCUITO O BAZAR DA FRATERNIDADE está marcado para 14 de novembro e terá nomes como Nicette Bruno e Paulo Goulart. O ASIA 70 comemora aniversário de dois anos com festa no Jockey hoje, a partir das 22h, com show de Leo Maia. O TUCA abriga hoje encontro sobre formação do teatro de grupo em SP, às 20h, com a Cia. Antikatartika Teatral. O GRUPO MUSTANGUES, com Fábio Diniz na guitarra, se apresenta em noite de Halloween, hoje, no Cabaret Disco. O PRÊMIO de Atualidade Cosmética reúne profissionais da beleza hoje, no teatro Alfa, para distribuição de troféus. Texto Anterior: "Noel" é meu "Fitzcarraldo" pessoal", diz diretor Próximo Texto: 30º Mostra de SP - Crítica/"Still Life": Jia Zhang-Ke observa a China em mutação Índice |
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