São Paulo, domingo, 31 de outubro de 2010

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CRÍTICA HORROR

Produção imperdível é para quem tem estômago forte

ANDRÉ BARCINSKI
CRÍTICO DA FOLHA

Depois da recente invasão de vampiros em séries de TV, chegou a vez dos zumbis. E a julgar pelo piloto de "The Walking Dead", os mortos-vivos canibais chegaram para ficar. A série é imperdível.
O programa bebe na fonte de "A Noite dos Mortos-Vivos" (1968), de George Romero, até hoje o "Cidadão Kane" dos filmes de zumbi: em meio a um cenário de paranoia pós-apocalíptica, as cidades se transformaram em faroeste onde zumbis caçam os ainda não infectados.
Quem achava que a série não iria pegar pesado no sangue e na carnificina se enganou: "The Walking Dead" é para estômagos fortes.
O seriado é coproduzido por Frank Darabont (diretor de "Um Sonho de Liberdade") e Gale Ann Hurd (produtora de "O Exterminador do Futuro" e "Aliens").
No piloto, dirigido por Darabont, o policial Rick Grimes (Andrew Lincoln) acorda num hospital depois de passar um bom tempo -semanas? Meses?- em coma, vítima de tiros de bandidos.
O cenário que ele encontra é pior que qualquer pesadelo: a cidade está em silêncio; corpos estão empilhados em toda parte. E seus vizinhos e amigos se transformaram em zumbis famintos.
George Romero, "pai" dos zumbis no cinema moderno, deve estar orgulhoso. Agora, seus filhos chegaram ao horário nobre.


NA TV
The Walking Dead
Estreia da série
QUANDO terças, às 22h, na Fox
CLASSIFICAÇÃO não informada
AVALIAÇÃO ótimo




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