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Crítica Música

Com som ruim, New Order faz show caricato em SP

COLUNISTA DA FOLHA

No meio do ano, o mitológico baixista Peter Hook, fundador do New Order e hoje brigado com a banda que ajudou a criar, veio a SP tocar músicas do Joy Division, sua ex-banda, grupo que originou o New Order. Soou caricato.

No último sábado, foi a vez de o New Order aparecer por aqui sem Hook e sem a pose de estrela que ele era mesmo, sem a importância de seu baixo para o som de sua agora ex-banda. A caricatura deu as caras novamente.

Em show marcado por hits monumentais e problemas de som da mesma magnitude, a banda inglesa New Order fez um "baile da saudade".

O clima era disperso. Os mais velhos dançavam, os mais novos procuravam entender por que essa banda de "tiozinhos-que-ainda-tocam" foi um dos principais nomes da história da música pop.

Já a banda passava bom tempo da apresentação tentando transmitir recados à mesa de som, para aumentar, diminuir, equalizar, equacionar a problemática sonora.

Não tivesse o New Order hits como "Temptation", "Blue Monday", "True Faith", "Crystal", algumas em versão "remix" para caber em festival eletrônico, o show teria sido um fiasco. Mas o passado salvou em parte o presente. Ainda mais sem o charme "prepotente" de Hook, fica a dúvida se o New Order terá futuro.

(LR)

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