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Mercado brasileiro tem armações internacionais das gravadoras

DE SÃO PAULO

No Brasil, o esquema de participações de cantores em gravações de outros é incipiente e se resume a extremos: grande armação de gravadora ou favor de amigos.

Ontem apareceu à venda na iTunes Store a faixa "Long Live", dueto entre a cantora americana Taylor Swift e a sertaneja Paula Fernandes.

A brasileira canta em português parte da música, que é do repertório da outra.

Esse tipo de colaboração vem desde os anos 80. Serve para divulgar o artista gringo aqui e apresentar o brasileiro ao mercado internacional.

Paula Fernandes, bonita e com fluência em inglês, é a bola da vez. Já foi assim com Fábio Jr., Joanna, Paulo Ricardo, Alexandre Pires e outros menos lembrados.

A parceria que mais fez sucesso no Brasil foi "Sem Limites para Sonhar", de 1987, dueto de Fábio Jr. e a loira de voz rouca Bonnie Tyler, famosa mundialmente por "Total Eclipse of the Heart".

A colaboração mais recente e badalada entre artistas nacionais está no novo disco de Marisa Monte. É a faixa "O Que se Quer", assinada e cantada por Rodrigo Amarante (Los Hermanos).

Vários artistas lançam discos de duetos, com convidados que fecham cachê com a gravadora. Paula Fernandes promete um para este ano.

Já as canjas de estúdio e participações em shows que rendem álbuns ao vivo ficam por conta da amizade, sem dinheiro envolvido.

Um produtor de peso no mercado entrevistado pela Folha acredita que o artista mais famoso da parceria se sente constrangido em pedir dinheiro pela colaboração. Para o menos famoso, a simples presença ao lado do astro vale como divulgação.

(TM)

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