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Camaradagem e cachês movem as colaborações

DE SÃO PAULO

Participar de um disco de outro artista pode dar dinheiro. Ou não. Alguma coisa entre nada e meio milhão de dólares.

Há basicamente três modalidades de colaborações praticadas pelos cantores.

Uma delas é pura camaradagem. O artista é amigo do outro, tem afinidade musical, ambos frequentam o mesmo circuito de shows, essas coisas. Vai ao estúdio, grava e pronto.

É o caso de Snoop Dogg, que disse à MTV que nunca ganhou um centavo por qualquer uma de suas 27 participações. Como se trata de alguém que já vendeu 30 milhões de discos, não deve fazer falta.

Existem as colaborações com cachê. Normalmente, são armadas pelas gravadoras. A empresa administra a remuneração de cada um dos "amigos", em complicados contratos de direitos autorais.

Uma opção é pagar um valor fixo ao músico convidado. Por esse montante, ele abre mão dos direitos sobre a gravação.

Às vezes os advogados pisam na bola. Caso da parceria entre Justin Bieber e Sean Kingston, na faixa "Eenie Meenie", que saiu em álbum de Bieber.

O contrato não contemplou a venda de download da música como single, então ela não pode ser vendida individualmente em lojas virtuais. Só é acessível na compra do álbum todo.

Uma terceira "categoria" é o apadrinhamento, caso típico de Jay-Z e os artistas de seu selo. Na teoria, ele participa de graça, mas seu nome ajuda a vender discos e gera mais receita para sua empresa.

Um boa história sobre dinheiro e participações especiais envolve Madonna e Justin Timberlake. Depois de gravar a faixa "4 Minutos" para um álbum dela, o cantor não queria receber nada em troca.

Madonna insistiu e disse que pagaria um cachê simbólico para ele, que concordou. Valor: "simbólicos" US$ 500 mil. (TM)

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