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Tigre Dente de Sabre ganha destaque com 'rave erudita'

Banda do interior paulista vem chamando a atenção por mesclar música e projeções

MARCIO AQUILES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Se o nome da banda lembra algo um pouco "démodé", a música que produz surpreende pela modernidade.

O Tigre Dente de Sabre, banda de Bragança Paulista (SP), vem se apresentando no circuito alternativo paulistano e lança nas próximas semanas seu primeiro álbum "More Iniciática".

Pense no baixo do Bauhaus, na pegada dançante do New Order e no experimentalismo da "neue Musik" (música clássica alemã que usa ruídos e distorções) e você estará próximo da sonoridade da nova banda.

O baixista Marcos Leite Till define as apresentações da banda como "rave erudita".

Uma de suas principais qualidades reside em conseguir promover a cada show uma espécie de transe coletivo, em que uma parte da plateia dança freneticamente enquanto outra fica de queixo caído com o som do grupo.

"Estamos tão imersos nesta música ritual no palco, que é como se estar diante do precipício, ou você voa ou você cai. Essa catarse hipnótica vem do que a música produz em nós e no público", diz Till.

Além do baixo, Marcos Till cuida dos sintetizadores e das programações eletrônicas, feitas também pelo baterista e trompetista Gui Calzavara.

Lucca Del Carlo cuida das projeções em vídeo, que ajudam a compor o clima etéreo das apresentações do grupo.

"As projeções são parte da ideia do que é o Tigre Dente de Sabre no palco desde o início. Com o vídeo construímos iluminação, projeções na pele, 'mapping' e cenários com a intenção de estimular os sentidos", afirma Till.

Na sua breve carreira, o trio já se transformou em duo, com a saída, há pouco, do habilidoso guitarrista Zé Pi. O som do "novíssimo" Tigre Dente de Sabre, porém, vem resistindo à sua ausência.

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