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Documentário registra devoção à Aparecida Cidade paulista com o nome da santa é cenário de 'Devotos de Nossa Senhora Aparecida' ANNA VIRGINIA BALLOUSSIERDE SÃO PAULO Ela tinha 33 centímetros e a cabeça fora do lugar. Foi resgatada do rio Paraíba do Sul, no interior de São Paulo, por três pescadores, em 1717. Com três centímetros, o topo da estatueta negra foi localizado nas mesmas águas, pelo trio. Milagre? "Não tem nada de espetacular, de maravilhoso, se nós compararmos com a aparição de Nossa Senhora em Lurdes, em Fátima. Em Aparecida, é simplesmente o encontro de uma imagem. E de uma imagem quebrada." Sim, milagre. E vem justamente dessa "simplicidade" a força da santa eleita padroeira do Brasil no século 20, diz o padre Darci José Nicioli. Reitor do santuário dedicado à santa, ele é o fio condutor de "Devotos de Nossa Senhora Aparecida", documentário de Belisario Franca exibido amanhã pelo SescTV. Com o achado da "aparecida das águas", de repente, o rio onde não se pescava estava para peixe. "A pesca foi abundante", conta o padre. Também abundante foi o fenômeno em torno do ícone religioso, que movimenta romarias de cifrões e devotos. Épocas movimentadas registram cerca de 200 mil visitantes por semana no município de Aparecida (SP). O documentário oferece um breve histórico da velha e da nova basílica, com relato de devotos e pagadores de promessa que mandavam dinheiro pelo correio para ajudar nas construções. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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