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Especial do Discovery sobre o caso Nardoni peca em apuração jornalística Morte da garota Isabella é tema da série 'Instinto Assassino' DE SÃO PAULOO Discovery Channel estreia hoje, às 23h, a terceira temporada de "Instinto Assassino", com o caso da morte de Isabella Nardoni, 5, em 2008. Embora demonstre qualidade na apresentação de gráficos e na dramatização com atores, a série peca na apuração jornalística. Omite, por exemplo, que o pai e a madrasta da menina, Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá, foram presos nos primeiros dias de investigação, quando nenhum laudo pericial estava pronto. Sugere que a prisão só ocorreu no fim de rigorosa investigação, coroada com o surgimento de prova cabal: marcas da tela de proteção encontradas na camiseta de Alexandre. Além de confundir Ministério Público com Polícia Civil e mostrar a imagem errada de um pedreiro, a dramatização traz diálogos inexistentes no processo. Num a madrasta, ao agredir a Isabellla, diz: "Não lhe suporto mais. Não quero você em minha casa. Vê se me entende!". São entrevistados dois jornalistas, um investigador, uma perita e um médico legista. Ninguém da defesa é ouvido. Não é dito que os dois, condenados em 2010, mantém versão de inocência. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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