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Trecho

Citei o poeta que falou na mais antiga das profissões.[...] Minha experiência de Mangue, de repórter e de dramaturgo insinua outra verdade, ou seja: a primeira prostituta não era mercenária. Fazia o que fazia por um dom, por uma graça, quase por uma destinação poética. Talvez seja mais válido falar-se na mais antiga das vocações.[...] Um delírio põe a heroína [de "Vestido de Noiva"] num prostíbulo. [...] E assim o mito da prostituta se irradiava para a plateia e cada espectadora ficava tensa de sonho.

Trecho de artigo de Nelson Rodrigues publicado em 1967 no "Correio da Manhã" e em "A Menina sem Estrela - Memórias" (Companhia das Letras)

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