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Crítica Ação Repleto de estrelas e cenas de violência, formalismo preguiçoso decepciona ALEXANDRE AGABITI FERNANDEZCOLABORAÇÃO PARA A FOLHA Prolífico e eclético, Steven Soderbergh experimentou quase todos os gêneros cinematográficos em sua carreira. Faltava o filme de ação, contemplado neste "A Toda Prova", cuja maior originalidade é ter uma vedete (Gina Carano) que não é atriz, mas lutadora de MMA, rodeada de um punhado de estrelas como Ewan McGregor, Michael Fassbender, Michael Douglas e Antonio Banderas. Carano encarna a bela Mallory Kane, uma ex-mariner que ganha a vida como agente secreta. Depois de cumprir uma missão em Barcelona, ela parte para outra em Dublin, mas fracassa ao cair em uma armadilha. A partir daí, sofre uma perseguição internacional. Confuso e estruturado a partir de um flashback, o roteiro não enreda o espectador. É apenas pretexto para assassinatos e longas cenas de luta, que se sucedem em uma cadência trepidante. Em sintonia com a falta de ambição, Soderbergh retoma a estética de filmes de ação dos anos 1970, caindo em um formalismo preguiçoso. Diante das debilidades, fica claro que o público-alvo de "A Toda Prova" não é o admirador de filmes de ação, mas o devoto deste culto contemporâneo do sangue, o MMA. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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