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Projeto debate pela internet modelos ideais de TV no país

ELISANGELA ROXO
DE SÃO PAULO

A internet virou palco para uma discussão sobre os modelos ideais de televisão -pública, aberta ou fechada- que poderiam ser implantados no Brasil.

O projeto Sonhar.TV reuniu intelectuais, como os professores Arlindo Machado e Esther Hamburger, e profissionais do setor, como o produtor e cineasta Tadeu Jungle e o apresentador Danilo Gentili, para um debate sobre conteúdo, grade de programação e modelo de negócios na produção nacional da TV.

"Nós nos acostumamos a produzir modelos consagrados pelas respostas da audiência. A inovação foi deixada de lado pela televisão", critica Newton Cannito, roteirista, ex-secretário do Audiovisual e curador do projeto, desenvolvido pela atual gestão do órgão, ligado ao Ministério da Cultura.

"Partimos de questões simples, como 'qual é a TV dos sonhos', para tratar de assuntos mais complexos da área", explica Cannito.

O público pode participar da discussão com comentários e sugestões no próprio site e também via redes sociais, nas páginas do projeto no Twitter e no Facebook.

A cada semana, o site receberá novos depoimentos -do diretor de novelas Del Rangel ao cineasta Fernando Meirelles-, que antecipam os temas do 1º Seminário Internacional Sonhar TV, marcado para 13 de junho, em São Paulo, com transmissão ao vivo pelo site www.sonhar.tv.

"O resultado dessa conversa criará um subsídio para eu discutir com as emissoras novos paradigmas de programação para a televisão", defende Ana Paula Dourado Santana, atual secretária do Audiovisual, que investiu R$ 1,5 milhão no projeto.

O governo também pretende que a prosa virtual inspire os produtores beneficiados com a demanda criada pela lei 12.485, ainda em regulamentação, que cria cotas de exibição de títulos independentes na TV paga.

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