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Crítica Ação

Retorno da dupla de agentes ganha corpo ao retratar seu lado humano

CÁSSIO STARLING CARLOS
CRÍTICO DA FOLHA

Uma década depois das últimas aventuras da dupla de caçadores de alienígenas, os homens de preto retornam sem o sobrepeso das piadas gastas que comprometia demais o segundo número da franquia, em 2002.

Com menos gosmas e monstros, o recurso foi inventar uma história para os agentes J e K. A direção sempre cômica de Barry Sonnenfeld mantém o fôlego dando um tempo aos ETs para perseguir as anomalias humanas.

Boris, o Animal, vilão da vez, assegura o ritmo das inevitáveis cenas de perseguição, mas o interesse concentra-se no humor pop trazido pelo deslocamento dos personagens para a galáxia de ícones do fim dos anos 1960.

J faz uma viagem no tempo para mudar o rumo da história e isso serve para contar a origem da dupla de agentes lançada como HQ por Lowell Cunningham em 1990.

O roteiro assinado por Etan Cohen (não confundir com o quase homônimo Ethan, um dos irmãos Coen) brinca com a presença do afro-americano J em uma época politicamente incorreta.

Outra solução muito bem-sucedida é a entrada em cena de K jovem, papel no qual Josh Brolin se encaixa perfeitamente com seu aspecto de durão abobalhado.

A ideia liberta Tommy Lee Jones de precisar correr, sem eliminar o ator da trama.

E o uso do 3D até poderia intensificar o riso, mas, com exceção do ataque de um peixe-monstro, o efeito passa quase imperceptível.

HOMENS DE PRETO 3

DIREÇÃO Barry Sonnenfeld
PRODUÇÃO EUA, 2012
ONDE Cine TAM e circuito
CLASSIFICAÇÃO 10 anos
AVALIAÇÃO bom

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