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'The Newsroom' quer restaurar era de ouro do telejornalismo

Série de Aaron Sorkin mistura à ficção notícias reais e recentes

FRANCISCO QUINTEIRO PIRES
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE NOVA YORK

Criador de "The Newsroom", nova série da HBO, Aaron Sorkin (ganhador do Oscar por "A Rede Social")contraria a crença de Janet Malcolm (autora de "O Jornalista e o Assassino", da Companhia das Letras). Para ele, jornalismo é uma profissão moralmente defensável, "uma missão quixotesca".

No primeiro episódio, exibido anteontem nos EUA, o âncora Will McAvoy (Jeff Daniels) enfrenta uma crise de consciência após lhe perguntarem se os Estados Unidos são o melhor país do mundo.

Pessimista, ele diz que "conservadores idiotas" e "liberais perdedores" estão destruindo a nação.

Depois do desabafo, McAvoy volta à redação do canal ACN para descobrir que a nova produtora-executiva (e ex-namorada dele) foi contratada à sua revelia.

Relutantes, eles fazem um noticiário sobre o vazamento de petróleo no Golfo do México, em 2010. Sorkin vai usar notícias reais e recentes em "The Newsroom".

Mas ele está de olho no passado. Imagens de Edward R. Murrow e Walter Cronkite, jornalistas americanos lendários, aparecem na abertura.

Tal como seus personagens, Sorkin deseja restaurar a era dourada do jornalismo televisivo. No Brasil, a série deve ser exibida pela HBO no próximo mês de agosto.

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