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Química da dupla central "salvou" ator coadjuvante

EM LOS ANGELES

Espécie de bússola moral do cada vez mais amoral Walter White, Jesse Pinkman, o desbocado e emotivo ex-aluno e atual assistente do protagonista de "Breaking Bad", está no lucro. Deveria ter sido cortado da história no primeiro ano.

"Quando me contaram que ele morreria, meu coração parou e pensei: 'Vou ficar deprimido para o resto da vida se isso acontecer'", dramatiza Aaron Paul, 32, que encarna Jesse. "Graças a Deus, viram que a relação entre Walt e Jesse funcionava bem, como um casal estranho, num constante cabo de guerra."

E foi justamente após a primeira temporada que o personagem encorpou, ganhando densidade e importância. Acabou representando um divisor de águas na carreira de Paul.

Antes disso, o ator nascido em Emmet, cidade de 7.000 habitantes no Estado de Idaho, tinha feito pequenas participações em seriados como "Plantão Médico" e "CSI", além de interpretar um personagem recorrente em "Big Love", da HBO.

Na trama, o parceiro do chefão do tráfico de metanfetamina desconhece as artimanhas de que o professor White lança mão para livrar a dupla de perrengues com a polícia e com a concorrência.

"No começo da série, Jesse estava feliz com sua vida, até que Walter apareceu e o chantageou para entrar em seu esquema", lembra Paul. "A partir daí, tudo saiu do controle e... Estou tentando fazer com que volte, vamos ver", brinca.

Os planos de Paul para o pós-"Breaking Bad" incluem o longa-metragem "Decoding Annie Parker", em que ele surgirá ao lado da ganhadora do Oscar Helen Hunt, e rumores de um papel central numa série da HBO ambientada no período da Guerra Fria. Os créditos de "The Missionary" trazem o nome de Mark Wahlberg na ala dos produtores. (MM)

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