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Coleção discute amor e ambição por meio da prosa de Sergio Pital

Em 'Vida Conjugal', mexicano promove sátira da alta sociedade

DE SÃO PAULO

Jacqueline Cascorro enfrentou pacientemente durante anos todas as experiências da vida conjugal: brigas, arroubos, infidelidades, crises e reconciliações.

Tudo muda, porém, quando um pensamento sombrio lhe passa pela cabeça: planejar a morte do marido ao lado de seu amante.

A sátira social, combinada ao estranhamento que se estabelece entre um casal ao longo dos anos, formam o enredo de "Vida Conjugal", 20º volume da Coleção Folha Literatura Ibero-Americana, que chega às bancas em 19/8.

Com um ritmo acelerado, que leva o leitor a mergulhar de imediato no centro da narrativa, o romance conta a história atribulada de um casal de origem modesta, que se dedica a entrar para a alta sociedade mexicana.

Ele quer ser um grande empresário e não mede esforços para isso. Ela esconde seu nome de batismo, Maria Magdalena, e tenta ascender socialmente pela trilha do refinamento cultural, frequentando cursos de história da arte e oficinas literárias oferecidos por dondocas.

Da busca pela ascensão e das crises morais do adultério de sua protagonista, Pitol extrai uma trama repleta de suspense, ironia e humor.

UNIVERSO DE EMOÇÕES

Vencedor do Prêmio Cervantes de 2005, o escritor mexicano Sergio Pitol, embora considerado pela crítica um dos maiores autores em língua espanhola da atualidade, ainda é pouco conhecido no Brasil.

Pitol nasceu no interior do México, em 1933. Viveu constantemente em mudança, tendo morado em Roma quando estudante, trabalhado como tradutor em Pequim e Barcelona, vivido em Varsóvia, Budapeste, Paris e Praga, além de ter sido professor de literatura na Universidade de Bristol, no Reino Unido.

"Vida Conjugal" foi escrito originalmente em 1991 e funciona como uma porta de entrada ao universo do autor.

O romance concentra a profundidade sentimental que o tornou referência literária publicamente elogiada por escritores de renome internacional como Enrique

Vila-Matas, Roberto Bolaño e Antonio Tabucchi.

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