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Um ano antes de homenagem, país leva mais autores a Frankfurt

Brasil levará 9 escritores à Feira do Livro, três vezes mais que em 2011, e lançará revista no evento

Milton Hatoum fará discurso anunciando programação dedicada ao Brasil em 2013 no maior evento do setor

DE SÃO PAULO

País homenageado da Feira do Livro de Frankfurt em 2013, o Brasil reforça sua programação para a edição do evento deste ano, que ocorre de 10 a 14 de outubro.

Nove autores brasileiros (veja ao lado) representarão o país na maior feira do mercadoe ditorial do mundo, contra três no ano passado.

Todos eles terão os custos da viagem financiados pelo Ministério da Cultura.

Oito deles participarão de debates promovidos por FBN (Fundação Biblioteca Nacional), CBL (Câmara Brasileira do Livro), Ministério das Relações Exteriores, Snel (Sindicato Nacional dos Editores de Livros) e Brazilian Publisher (projeto de incentivo às exportações de livros).

Já Milton Hatoum, no último dia do evento, vai representar o Brasil em uma cerimônia simbólica sobre a homenagem do ano que vem.

Galeno Amorim, presidente da FBN, contou que a seleção dos autores contemplou vários fatores. "Incluímos escritores com bom desempenho nos nossos programas de tradução, nomes recomendados por tradutores alemães e dois autores [Marina Colasanti e Roger Mello] indicados pela Fundação Nacional do Livro Infanto-Juvenil."

A Record será a editora com mais escritores na feira: Alberto Mussa, Cristovão Tezza, Luiz Ruffato e Colasanti.

O estande brasileiro em Frankfurt também será ampliado, saltando de de 216 m² (2011) para 330 m².

Outro novidade será o lançamento do primeiro número da revista "Machado de Assis - Literatura Brasileira em Tradução". A publicação trará exclusivamente trechos de livros brasileiros traduzidos em inglês e espanhol. A revista terá edições edições impressas (semestrais e gratuitas) e virtuais (trimestrais).

Participam deste primeiro número nomes que estarão em Frankfurt (Mussa, Del Fuego, Tezza, Cuenca, Ruffato) e outros como Joca Terron e Rubens Figueiredo.

O nome da revista motivou uma queixa do editor de uma publicação digital chamada "Machado", criada em 2010. Para evitar que as publicações fossem confundidas, este editor, que pede para ser identificado apenas como Delfin, solicitou que a FBN usasse o nome completo ao se referir ao novo projeto.

Amorim disse que as revistas terão públicos alvos e objetivos diferentes e que já houve um contato com Delfin para esclarecer o caso.

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