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Marvel procura talentos dos quadrinhos no Brasil

C.B. Cebulski, vice-presidente da editora, diz que HQs do país estão no ponto certo

ANNA VIRGINIA BALLOUSSIER
DE SÃO PAULO

Trabalhar numa grande editora de quadrinhos, tal qual a Marvel, não é tão difícil quanto parece. "Sério!"

Tudo bem que não parece sensato duvidar do cara com martelo na mão da foto aí em cima -réplica da arma de Thor, personagem da casa.

Mas C.B. Cebulski, vice-presidente e caça-talentos da Marvel, tem boas notícias: "Entrar no mercado de quadrinhos é como sair da cadeia. Uma vez que você descobre como, o caminho está livre".

Por meio de seu representante, a Marvel está no Brasil pela primeira vez, à caça de talentos locais. Na semana passada, Cebulski participou da 7ª edição do FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos), em Belo Horizonte.

Antes, passou por São Paulo e avaliou portfólios na escola Impacto Quadrinhos.

O Brasil, ele avalia, está enfim no ponto certo. Nos anos 90, era comum encontrar "mulheres hiperssexualizadas e homens másculos", dois grandes clichês da HQ nacional.

Hoje, a pluralidade é bem maior. Prova disso é a diversidade encontrada nos traços de Fábio Moon e Gabriel Bá, Rafael Grampá e Luke Ross.

E Cebulski avisa: não adianta achar que vai ser contratado de cara para desenhar os bambambãs da casa, como Homem-Aranha e Wolverine.

A manha é começar de baixo. É que a indústria dos gibis, ele compara, não está muito longe de um Campeonato Brasileiro. "É como os grandes times de futebol. Sendo realista, tem de começar nos times de base."

Personagens menos populares da Marvel, como Adaga e Manto, vão gostar de um pouco de atenção.

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