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Abertura minimiza "efeito Encol"
DA REPORTAGEM LOCAL
Segurança, especialmente
ao comprar um imóvel que
nem começou a sair do chão.
Esse é um "efeito colateral"
dos novos investimentos que
deverá beneficiar quem quiser adquirir a casa própria.
"Haverá mais sofisticação
e controle da qualidade dos
produtos", argumenta o arquiteto Wilson Marchi. "Dificilmente um empreendimento dará errado. As incorporadoras passam a ter a meta de atender a busca por lucratividade dos acionistas."
Transparência, então, passa a ser uma palavra de ordem no mercado imobiliário,
dizem os especialistas.
"As empresas que abrem
capital são obrigatoriamente
auditadas", explica Sérgio
Rossi, diretor da Rossi. "Não
há mais o traço negativo deixado pela Encol. Uma compra de imóvel na planta passa
a ter um risco muito menor
para o comprador."
"As regras das transações
são mais claras", faz coro
Sandra Ralston, presidente
da consultoria Jones Lang
LaSalle. "Os próprios corretores têm de se qualificar
mais, pois as empresas passam a exigir profissionais diferenciados."
Para Celso Amaral, sócio
da Amaral d'Avila, esse quadro pode movimentar também as incorporadoras e
construtoras menores.
"Quem não conseguir capital
barato e tecnologia não vai
sobreviver", sentencia.
"As grandes tendem a se
fortalecer, mas há muito
mercado. Várias pequenas
vão desaparecer, mas elas terão a opção de nichos específicos que não interessam
tanto às maiores, como empreendimentos menores em
bairros de periferia."
E, para fazer esse tipo de
lançamento, podem até contar com parcerias das grandes, lembra Marchi. "Uma
grande incorporadora "empresta" sua grife a uma pequena em troca da expertise
desta em determinado tipo
de negócio ou região", diz.
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