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NA TELEVISÃO
Rede NBC e afiliadas dizem que "Y2K: o Filme" é "puramente ficcional"
Em filme, bug deixa EUA no escuro
das agências internacionais
da Reportagem Local
Na virada para o ano 2000, Times Square, em Nova York, fica
totalmente no escuro à meia-noite, e um homem, com as próprias mãos, evita um desastre
nuclear. Isso ocorre em "Y2K: o
Filme", que mostra possíveis
consequências relacionadas ao
bug do milênio.
Quando o filme, feito especialmente para a TV, foi exibido em
21 de novembro, a emissora
NBC e suas afiliadas tentaram
diminuir o possível medo que
os espectadores poderiam ter,
avisando que era apenas um filme e colocando no seu noticiário histórias explicando o bug
do milênio.
"O programa é puramente ficcional", informou a NBC em
anúncio antes do filme. "Os personagens e situações não são baseados em fatos. Este programa
não sugere ou implica que algum desses eventos possa realmente ocorrer."
"Y2K", um suspense de duas
horas de duração, tem Ken Olin
como astro principal. Olin é
Nick Cromwell, um especialista
em falhas em computadores
-em especial, no bug do milênio - e consultor independente
que trabalha para o projeto Z2
do governo. O projeto deveria
garantir que os EUA estivessem
prontos para enfrentar qualquer
problema com computadores
na hora da virada.
Planos
Faltando poucos minutos para
o ano 2000, Cromwell, preocupado, fala ao chefe do programa,
Martin Lowell (interpretado por
Joe Morton), para rever todos os
planos antes da meia-noite.
Na virada, parte da Costa Leste
sofre um blecaute. E Cromwell
percebe que o imprevisível bug
poderá causar mais estragos. Ele
acaba, com suas próprias mãos,
evitando um desastre nuclear.
Para evitar maiores problemas, as afiliadas da NBC informaram sobre a preparação para
a virada.
A KARK-TV, em Little Rock,
entrevistou o governador de Arkhansas, Mike Huckabee. Ele informou que o governo, serviços
e bancos estão prontos para o
ano 2000.
Na Pensilvânia, o governo do
Estado comprou espaço comercial em um intervalo do filme
para acalmar os ânimos dos espectadores.
Outras afiliadas da NBC criaram serviços telefônicos para
responder a questões da população sobre o bug durante o filme.
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