São Paulo, Quarta-feira, 01 de Dezembro de 1999


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NA TELEVISÃO
Rede NBC e afiliadas dizem que "Y2K: o Filme" é "puramente ficcional"
Em filme, bug deixa EUA no escuro

das agências internacionais
da Reportagem Local

Na virada para o ano 2000, Times Square, em Nova York, fica totalmente no escuro à meia-noite, e um homem, com as próprias mãos, evita um desastre nuclear. Isso ocorre em "Y2K: o Filme", que mostra possíveis consequências relacionadas ao bug do milênio.
Quando o filme, feito especialmente para a TV, foi exibido em 21 de novembro, a emissora NBC e suas afiliadas tentaram diminuir o possível medo que os espectadores poderiam ter, avisando que era apenas um filme e colocando no seu noticiário histórias explicando o bug do milênio.
"O programa é puramente ficcional", informou a NBC em anúncio antes do filme. "Os personagens e situações não são baseados em fatos. Este programa não sugere ou implica que algum desses eventos possa realmente ocorrer."
"Y2K", um suspense de duas horas de duração, tem Ken Olin como astro principal. Olin é Nick Cromwell, um especialista em falhas em computadores -em especial, no bug do milênio - e consultor independente que trabalha para o projeto Z2 do governo. O projeto deveria garantir que os EUA estivessem prontos para enfrentar qualquer problema com computadores na hora da virada.

Planos
Faltando poucos minutos para o ano 2000, Cromwell, preocupado, fala ao chefe do programa, Martin Lowell (interpretado por Joe Morton), para rever todos os planos antes da meia-noite.
Na virada, parte da Costa Leste sofre um blecaute. E Cromwell percebe que o imprevisível bug poderá causar mais estragos. Ele acaba, com suas próprias mãos, evitando um desastre nuclear.
Para evitar maiores problemas, as afiliadas da NBC informaram sobre a preparação para a virada.
A KARK-TV, em Little Rock, entrevistou o governador de Arkhansas, Mike Huckabee. Ele informou que o governo, serviços e bancos estão prontos para o ano 2000.
Na Pensilvânia, o governo do Estado comprou espaço comercial em um intervalo do filme para acalmar os ânimos dos espectadores.
Outras afiliadas da NBC criaram serviços telefônicos para responder a questões da população sobre o bug durante o filme.


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