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Celular chega mais cedo à criança
DA REPORTAGEM LOCAL
Um iPhone é uma boa
sugestão de presente para
seu filho de três anos?
Warren Buckleitner, especialista em psicologia educacional, pensa que sim,
segundo matéria publicada no "Boston Globe".
Buckleitner estuda as
teorias de aprendizado do
psicólogo suíço Jean Piaget, que estipula que a
criança aprende por meio
de estágios nos quais passa
das ideias concretas às
abstratas -no último, ela
começa a usar a lógica para
entender conceitos mais
complicados.
Nesse processo, entra o
iPhone e seus painéis coloridos e intuitivos, segundo
Buckleitner. Por meio do
smartphone, as crianças
poderiam aprender a manipular símbolos e entender mais rápido conceitos
abstratos.
"O iPhone pode não acelerar a passagem da criança por cada um dos estágios de Piaget, mas pode
tornar cada parte da
aprendizagem mais rica",
diz a reportagem. Leia em
bit.ly/materiabg.
Já existem aplicativos
para o iPhone que tentam,
de alguma maneira, incentivar a aprendizagem. Veja
um deles em bit.ly/educacaoiphone.
Dados concretos
O fato é que cada vez
mais cedo as crianças entram no mundo dos celulares, seja por vontade delas, seja por preocupação
dos pais. Na Espanha, por
exemplo, 59% das crianças
começaram a usar o celular antes ou até completar
10 anos. Os dados são do
Foro Geraciones Interactivas, da Telefônica.
Apesar dos números expressivos, o celular só é recomendado para maiores
de 11 ou 12 anos, segundo a
professora de educação da
PUC (Pontifícia Universidade Católica) Maria Angela Barbato Carneiro.
"Antes disso, a criança
não precisa do aparelho,
porque todos os lugares
que ela frequenta têm telefone", explica a educadora.
(AD)
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