São Paulo, quarta-feira, 02 de dezembro de 2009

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Celular chega mais cedo à criança

DA REPORTAGEM LOCAL

Um iPhone é uma boa sugestão de presente para seu filho de três anos? Warren Buckleitner, especialista em psicologia educacional, pensa que sim, segundo matéria publicada no "Boston Globe".
Buckleitner estuda as teorias de aprendizado do psicólogo suíço Jean Piaget, que estipula que a criança aprende por meio de estágios nos quais passa das ideias concretas às abstratas -no último, ela começa a usar a lógica para entender conceitos mais complicados.
Nesse processo, entra o iPhone e seus painéis coloridos e intuitivos, segundo Buckleitner. Por meio do smartphone, as crianças poderiam aprender a manipular símbolos e entender mais rápido conceitos abstratos.
"O iPhone pode não acelerar a passagem da criança por cada um dos estágios de Piaget, mas pode tornar cada parte da aprendizagem mais rica", diz a reportagem. Leia em bit.ly/materiabg.
Já existem aplicativos para o iPhone que tentam, de alguma maneira, incentivar a aprendizagem. Veja um deles em bit.ly/educacaoiphone.

Dados concretos
O fato é que cada vez mais cedo as crianças entram no mundo dos celulares, seja por vontade delas, seja por preocupação dos pais. Na Espanha, por exemplo, 59% das crianças começaram a usar o celular antes ou até completar 10 anos. Os dados são do Foro Geraciones Interactivas, da Telefônica.
Apesar dos números expressivos, o celular só é recomendado para maiores de 11 ou 12 anos, segundo a professora de educação da PUC (Pontifícia Universidade Católica) Maria Angela Barbato Carneiro.
"Antes disso, a criança não precisa do aparelho, porque todos os lugares que ela frequenta têm telefone", explica a educadora. (AD)


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