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Ameaças são realidade em comunidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Nos espaços das redes sociais
também há caminhos sombrios. Crianças e jovens humilham uns aos outros, criminosos espalham links que levam a
arquivos maliciosos, a privacidade esfrangalha-se e existe a
ameaça de constrangimento
sexual -até contra crianças.
Não que as grandes redes sociais não atuem para tentar impedir, ou, ao menos diminuir,
os problemas. O Orkut, por
exemplo, tem estreitado relações com ONGs de defesa das
relações internáuticas e com a
Justiça brasileira, além de investir em recursos que permitem determinar o grau de privacidade em um perfil.
O MySpace viveu um pesadelo em 2007, quando uma garota
de 13 anos que sofria de depressão cometeu suicídio. A história teve como pano de fundo
constrangimento via site: vizinhas da garota criaram um falso perfil de homem, que ficou
amigo da menina para depois
humilhá-la no site. Em fevereiro deste ano, o MySpace revelou um plano em comum com
autoridades norte-americanas
para investir em relações mais
saudáveis na rede social. O plano abrange educação de pais e
professores e maior entrosamento com autoridades na investigação de ameaças on-line.
O Facebook havia tomado
atitude semelhante em outubro do ano passado.
Também no mês passado,
promotores municipais de Nova York endossaram uma primeira proposta para banir criminosos sexuais das redes. O
procurador-geral de Nova
York, Andrew Cuomo, quer,
principalmente, proibir o contato dos criminosos com menores de idade.
Com agências internacionais
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