São Paulo, quarta-feira, 05 de março de 2008

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Ameaças são realidade em comunidades

DA REPORTAGEM LOCAL

Nos espaços das redes sociais também há caminhos sombrios. Crianças e jovens humilham uns aos outros, criminosos espalham links que levam a arquivos maliciosos, a privacidade esfrangalha-se e existe a ameaça de constrangimento sexual -até contra crianças.
Não que as grandes redes sociais não atuem para tentar impedir, ou, ao menos diminuir, os problemas. O Orkut, por exemplo, tem estreitado relações com ONGs de defesa das relações internáuticas e com a Justiça brasileira, além de investir em recursos que permitem determinar o grau de privacidade em um perfil.
O MySpace viveu um pesadelo em 2007, quando uma garota de 13 anos que sofria de depressão cometeu suicídio. A história teve como pano de fundo constrangimento via site: vizinhas da garota criaram um falso perfil de homem, que ficou amigo da menina para depois humilhá-la no site. Em fevereiro deste ano, o MySpace revelou um plano em comum com autoridades norte-americanas para investir em relações mais saudáveis na rede social. O plano abrange educação de pais e professores e maior entrosamento com autoridades na investigação de ameaças on-line.
O Facebook havia tomado atitude semelhante em outubro do ano passado.
Também no mês passado, promotores municipais de Nova York endossaram uma primeira proposta para banir criminosos sexuais das redes. O procurador-geral de Nova York, Andrew Cuomo, quer, principalmente, proibir o contato dos criminosos com menores de idade.


Com agências internacionais


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