São Paulo, quarta-feira, 05 de outubro de 2005

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15 mil já foram processados por trocar músicas

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Em mais um capítulo da cruzada contra a troca de músicas pela internet, a Riaa, (www.riaa.com), entidade que representa a indústria fonográfica norte-americana, mostrou que ainda têm muito fôlego para perseguir usuários.
Cerca de 65 estudantes de 17 universidades dos EUA foram acusados de usar a rede de altíssima velocidade Internet2 para compartilhar arquivos musicais.
A Riaa já ultrapassou a marca dos 15 mil usuários processados.
Desde 2003, 14.800 pessoas foram acusadas de usar programas como eDonkey e Kazaa, e 560 pessoas foram acusadas de usar o iHub, que só funciona na Internet2.

Na contramão
Em meio à situação terminal das demais redes de trocas de arquivos, a BitTorrent dá sinais de vitalidade.
Na última semana, um grupo de investidores da Califórnia chamado Doll Capital injetou US$ 8,7 milhões na empresa responsável pelo desenvolvimento do programa de compartilhamento.
O criador do BitTorrent, Bram Cohen, afirmou que não foi processado pela Riaa. A entidade teria considerado o programador inocente. Cohen criou o soft, mas não é responsável pelo conteúdo movimentado por ele.
A aposta da Doll Capital é que a rede BitTorrent passe a ser usada para a distribuição legalizada de arquivos grandes, como filmes e programas de televisão. (JB)


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