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Feira menor demonstra impacto da crise
DO ENVIADO ESPECIAL
O atual momento econômico
gerou tensão na Cebit. Se, no
ano passado, a ordem era preservar o ambiente e estruturar
estratégias para crescer em um
mercado competitivo e em expansão, neste ano a expressão
"corte de gastos" estava entre
as mais usadas na feira.
O setor de tecnologia tem sido afetado fortemente pelo cenário econômico. Segundo dados da consultoria IDC, as vendas mundiais de PCs caíram
1,9% no quarto trimestre de
2008, após quase cinco anos de
crescimento ininterrupto -para 2009, a expectativa é de uma
queda de mais de 8%. Dados da
empresa preveem que os gastos
com TI (tecnologia da informação) vão crescer apenas 0,5%
neste ano -a estimativa anterior, feita em novembro, era de
alta de 2,6%, o que indica que a
situação se deteriora rápido.
Já na cerimônia de abertura,
realizada um dia antes de a Cebit ser inaugurada para o público, a apreensão era aparente.
Líderes locais e internacionais
subiam ao palco para pedir que
as empresas não deixassem de
investir em tecnologia. "Temos
de fazer investimentos de longo prazo em tecnologia e informação, e a Cebit é uma parte
importante disso", afirmou a
chanceler alemã, Angela Merkel, em discurso.
"O desenvolvimento tecnológico não para nunca. Investir
em tecnologia é o modo de sair
da recessão", ajudou Craig Barrett, presidente do conselho de
administração da Intel.
Encolhida
Neste ano, a Cebit recebeu
1.545 expositores a menos do
que no ano passado: em 2009,
foram 4.300 empresas de 69
países, enquanto, em 2008, haviam sido 5.845 expositores de
77 países. Com isso, o evento
diminuiu de tamanho -áreas
foram cobertas com tapume
para concentrar os expositores
e evitar setores vazios.
A exposição ocupou 200 mil
metros quadrados, contra os
240 mil metros quadrados do
ano passado.
(FM)
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