São Paulo, quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

reportagem de capa

Sexo virtual atrai multidões em jogos

Casas noturnas on-line movimentam dinheiro

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

São necessários poucos instantes em Second Life para, com o filtro adulto ativado, descobrir um novo mundo. Ou melhor, um submundo, repleto de boates, lojas e ambientes dominados pelo sexo. Assim como o resto do metaverso, a porção erótica também foi construída pelos próprios residentes.
As boates eróticas contam com strippers e prostitutas, são administradas por gerentes e feitas para gerar dinheiro.
Os visitantes se espalham pelo cenário, com bebidas nas mãos e com um punhado de linden para gastar.
O sexo movimenta dinheiro dentro e fora de Second Life, pois muitos dos usuários do game se dedicam a criar conteúdo erótico na sociedade virtual, vendendo-o por dinheiro virtual ou mesmo real.
Os personagens nascem sem os órgãos sexuais, que precisam ser adquiridos em lojas especializadas do programa.
"Atualmente, vários RPGs on-line têm elementos sexuais -material que os produtores não criaram, mas que surgiram mesmo assim", explica Brenda Brathwaite, produtora de game que se dedica a estudar o sexo no entretenimento eletrônico.
"Não precisamos de sexo nos games mais do que precisamos nos livros, nos filmes e nas músicas, mas ele está aí", diz Brathwaite, autora do livro "Sex in Games", que aborda mundos on-lines erotizados.
Entre os RPGs on-line eróticos, Sociolotron (www.soc2130.com/website2/index.htm) é um dos mais conhecidos -e mais polêmicos também, pois envolve temas controversos como aborto e crimes como estupro. (TA)


Texto Anterior: Simulador não é utopia realizada
Próximo Texto: Título popular não tem versão oficial no Brasil
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.