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reportagem de capa
Qualidade sonora beneficia alto volume
BATIDA PERFEITA Em teste comparativo, arquivos convertidos sem nível máximo de qualidade têm bom desempenho
DA REPORTAGEM LOCAL
O MP3 é, de certa forma, um
parente do formato JPEG, de
fotos e gráficos. Ambos compactam dados, produzindo arquivos bons o suficiente para
serem vistos ou ouvidos, mas
não muito grandes, dando agilidade para que possam ser
transmitidos via internet.
Quanto menor a compactação, melhor a qualidade do conteúdo e maior o arquivo.
No caso das fotos, os arquivos
JPEG mais comprimidos tornam as imagens quadriculadas.
Com a música, dependendo do
nível de compactação (medido
em bits por segundo), o som fica com menor definição dos
tons graves e agudos.
Quanto maior a taxa de bits
por segundo, mais o som será
detalhado e definido, ou seja,
não apresentará distorções e ficará mais limpo, mesmo com as
variações de volume.
Um CD original tem cerca de
1,5 Mbps. Arquivos em MP3
têm, geralmente, entre 128
Kbps e 192 Kbps. Perceber essas diferenças não é tão simples
e até mesmo especialistas usam
medidas subjetivas para definir
os níveis de qualidade.
Um desses métodos é o MOS
(Mean Opinion Score ou, em
português, pontuação da opinião média), que usa notas de
um a cinco dadas por ouvintes.
Na pior avaliação, o som é ruim
e as interferências, irritantes.
Na melhor, o som é excelente e
os ruídos, imperceptíveis.
Nos testes realizados pela
Folha, as músicas com taxas de
bits superiores a 256 Kbps alcançaram desempenho praticamente idêntico, variando
apenas o consumo de espaço.
A mesma canção foi reproduzida por headphones da Sony e
da Bose, por alto-falantes comuns e por um conjunto da Altec Lansing com dois alto-falantes e um subwoofer. A falta
de qualidade das versões com
menos de 256 Kbps é bem nítida em volumes elevados.
(JB)
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