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Brasil não levará máquinas reais para o evento
DA REPORTAGEM LOCAL
Enquanto, nos campos alemães, representantes de países
pobres, como Angola e Equador, disputam partidas em condição de igualdade com as potências européias, no futebol
dos robôs as condições econômicas dos times fazem toda a
diferença.
O desenvolvimento dos protótipos é caro e o intercâmbio
com outros países é essencial.
Times que não têm dinheiro
para cumprir essas etapas ficam rapidamente obsoletos e
sem nível para competir.
Quem garante isso é o professor Jackson Matsuura, do Departamento de Sistemas e Controle Divisão de Engenharia
Eletrônica do ITA (Instituto
Tecnológico de Aeronáutica).
Ele é o responsável pela equipe
brasileira que disputará a
RoboCup em categorias de simulação. "Não temos robôs físicos para competir internacionalmente. Eles só são bons o
suficiente para campeonatos
nacionais", explica Matsuura.
Em paralelo com os jogos de
futebol robótico, o evento na
Alemanha também traz competições nas quais as máquinas
devem operar em simulações
de emergências. Nessas modalidades, aposta Matsuura, o
Brasil tem uma experiência
melhor e poderá até ganhar algum dos títulos que disputa.
A edição do campeonato brasileiro de futebol com robôs
reais deverá acontecer ainda
neste ano e contará com times
universitários.
(JB)
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