São Paulo, quarta-feira, 14 de junho de 2006

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Brasil não levará máquinas reais para o evento

DA REPORTAGEM LOCAL

Enquanto, nos campos alemães, representantes de países pobres, como Angola e Equador, disputam partidas em condição de igualdade com as potências européias, no futebol dos robôs as condições econômicas dos times fazem toda a diferença.
O desenvolvimento dos protótipos é caro e o intercâmbio com outros países é essencial. Times que não têm dinheiro para cumprir essas etapas ficam rapidamente obsoletos e sem nível para competir.
Quem garante isso é o professor Jackson Matsuura, do Departamento de Sistemas e Controle Divisão de Engenharia Eletrônica do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). Ele é o responsável pela equipe brasileira que disputará a RoboCup em categorias de simulação. "Não temos robôs físicos para competir internacionalmente. Eles só são bons o suficiente para campeonatos nacionais", explica Matsuura.
Em paralelo com os jogos de futebol robótico, o evento na Alemanha também traz competições nas quais as máquinas devem operar em simulações de emergências. Nessas modalidades, aposta Matsuura, o Brasil tem uma experiência melhor e poderá até ganhar algum dos títulos que disputa.
A edição do campeonato brasileiro de futebol com robôs reais deverá acontecer ainda neste ano e contará com times universitários. (JB)


Texto Anterior: Alemanha recebe a Copa do Mundo dos robôs
Próximo Texto: Comunicação: Criador da web não previa surgimento dos portáteis
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.