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Universidades ensinam como produzir jogo
ESPECIAL PARA A FOLHA
O sonho de fazer parte de uma
indústria que movimentou US$
11,4 bilhões em 2003, segundo a
NPD Funworld, não está tão distante dos brasileiros. Os cursos de
desenvolvimento de jogos estão
espalhados por diferentes Estados
e vão da graduação à pós.
As aulas não se limitam ao ensino de linguagens de programação
e costumam incluir inteligência
artificial, computação gráfica,
enredo, informações sobre o mercado e noções de empreendedorismo.
O curso de Desenvolvimento e
Design de Jogos 3D, da PUC-Rio
(www.cce.puc-rio.br/artes/designjogos.htm), vai se tornar
uma especialização no ano que
vem. "Será mais fácil para que
pessoas de outras regiões do Brasil venham fazer algumas matérias aqui", explica Esteban Gonzalez, coordenador do curso.
Jovan Costa, 27, por exemplo,
todos os finais de semana viajava
13 horas, do Rio até Curitiba, para
fazer a pós-graduação em desenvolvimento de jogos da Unicenp.
Hoje, é coordenador de atendimento da Ignis Games.
A Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo, oferece o
curso de graduação em design e
planejamento de games (www2.anhembi.br/publique/cgi/cgilua.exe/
sys/start.htm?infoid=187&sid=44), que dura quatro
anos. Em cada semestre, o aluno
tem que criar pelo menos um game ou uma animação.
Outros cursos podem ser encontrados em Minas Gerais
(UFMG), em Pernambuco (UFPE) e no Rio Grande do Sul
(UFRGS e Unisinos).
Mas não é preciso estar em idade universitária para adentrar o
mundo da criação de jogos: o curso livre da Technology and Training (www.ttnet.com.br), no Rio
de Janeiro, é dividido por idades e
tem até duas turmas de adolescentes. Se o problema é a distância, a internet pode ser uma solução: o site www.unidev.com.br, por exemplo,
oferece cursos on-line.
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