São Paulo, quarta-feira, 15 de novembro de 2006

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Terapia on-line ainda encara resistência de profissionais

DA REPORTAGEM LOCAL

Usar a vida on-line do paciente para encontrar indícios das origens de seus problemas é uma técnica que arrepia os cabelos dos terapeutas mais tradicionais, mas a idéia pode render bons resultados. Atualmente, na internet, é possível descobrir facilmente alguns traços de personalidade.
Acessando o Orkut, por exemplo, um terapeuta pode descobrir como o paciente se relaciona individualmente com seus amigos e como se comporta em grupo. Há, entretanto, uma preocupação dos profissionais em não invadir a privacidade de quem faz análise e, assim, romper o elo de confiança entre terapeuta e paciente. O mesmo ocorre com as orientações por e-mail. Mesmo com o amadurecimento dessa tecnologia, que é largamente utilizada como meio de comunicação profissional em outras áreas, muitos terapeutas acreditam que a relação impessoal por meio de um PC impede um acompanhamento adequado.
Alguns pesquisadores defendem a integração da consulta presencial com o atendimento on-line. "Vivemos um momento no qual o homem fundiu seu ser social ao seu ser virtual, se transformando em um ser sociovirtual", defende o psicólogo Eduardo Honorato. (JB)


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