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São Paulo, quarta-feira, 17 de setembro de 2003

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Portais dos governos federal, estaduais e municipais oferecem informações, mas falham com o internauta

Respostas demoram em sites do governo

DAYANNE MIKEVIS
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Na internet, ninguém precisa enfrentar fila. Quanto à espera, isso é outra história. A lentidão do atendimento ao cidadão dos governos federal, estaduais e municipais verificada atrás dos balcões, repete-se na rede.
De 27 sites de unidades federais avaliadas pela Folha, 10 não responderam a e-mails enviados pela reportagem; três e-mails voltaram. O governo do Estado do Amazonas não tem site.
Quantas linhas de ônibus há na cidade? Essa foi a pergunta enviada aos sites de prefeituras de 19 capitais no país. Do total, oito responderam em uma média de quatro dias. Os outros sites não responderam.
O site da Presidência (www.presidencia.gov.br) oferece ao internauta informações que vão do andamento de licitações às páginas do governo com links para todos os ministérios, passando por notícias. Pela seção Fale Conosco, cerca de 200 e-mails chegam diariamente a quatro assessores que selecionam os que serão respondidos pelo presidente e encaminham dúvidas.
Na mesma seção é possível enviar pedidos à Biblioteca do Planalto. A resposta veio em aproximadamente três horas.
Em 1996, o governo brasileiro começou a oferecer algumas informações do poder público e serviços em sites. Em 2001, foi criada a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação, que produziu um documento com as diretrizes do governo eletrônico federal e lançou o portal www.redegoverno.gov.br, com serviços de informação de toda a administração pública federal.
Segundo a secretaria, a página dá acesso a 2.000 serviços com links para 700 sites. O portal registra 35 milhões de acessos por mês.
Para outubro, o órgão promete divulgar as diretrizes do governo Lula na área de governo eletrônico (e-gov). As metas devem permitir serviços para cidadãos de baixa renda, que acessarão a rede em locais públicos.


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