DA REPORTAGEM LOCAL

As novas possibilidades dos smartphones e as funções integradas com sistemas de localização farão parte do ato de contar histórias nos próximos anos. Essa é a opinião de Geoffrey Long, pesquisador e diretor do Singapore-MIT Gambit Game Lab, projeto de pesquisa de games do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
Long trabalha com narrativa transmídia desde 2005 e diz que essa próxima geração também deve contar com a ajuda dos identificadores por rádio frequencia para contar histórias de outros jeitos.
O pesquisador se diz da geração de "Star Wars" e "Transformers" e conta que cresceu fascinado pela interação entre quadrinhos e TV. Para ele, "todas as mídias e redes sociais contam histórias, e o que está mudando é como elas são usadas no mundo da ficção."
Sobre o fato de os contadores de história estarem descobrindo o potencial de sites como Twitter e Facebook, ele se diz empolgado. Para Long, o Twitter teve a impressionante capacidade de ofuscar o mundo dos blogs.
"As pessoas estão usando o microblog para contar coisas interessantes, ainda mais quando elas levam em conta a questão do tempo real do site." Ele diz se divertir com os personagens ficcionais que vê postando no Twitter. "Especialmente quando eles engatam conversas com os reais", brinca. Apesar disso, ele ressalta que muitas nuances e detalhes se perdem na narrativa limitada a 140 caracteres.
Seu trabalho com games também procura inovar no jeito como as coisas são contadas. "No Game Lab, procuramos novas direções para desenvolver e estudar os games."
Eles já desenvolveram um jogo em que o usuário desenha seu personagem e cada limitação do traço é usada nas fases do game. Segundo ele, toda a produção do grupo procura "expandir as possibilidades que a indústria e o público enxergam para os jogos". (AD)

LEIA as entrevistas na íntegra em www.folha.com.br/circuitointegrado


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