São Paulo, quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

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Geofone "ouve" o encanamento

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Leitor de impressão digital na entrada; plataformas, back- up, servidores, mainframes reservados em corredores quente e frio. É na Sala Cofre que operam os servidores e são processadas as informações da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo). A empresa é responsável pela distribuição de água e pelo esgoto do Estado.
Os funcionários que vão para as ruas fazer manutenção da rede levam um pequeno computador de mão, onde estão carregadas as informações sobre suas tarefas do dia e onde registram o trabalho realizado.
Na central, grandes sistemas monitoram a rede de água e esgoto. A localização gráfica da rede é feita pelo Signos; o Netcontrol controla a qualidade; e o Aqualog aciona, monitora e controla válvulas, dosadores de produtos químicos e níveis de reservatório.
Financiado pelo BID (Bando Interamericano de Desenvolvimento), o Signos analisa perdas e evolução de consumo, além de indicar quais válvulas fechar em caso de vazamento.
"Antes era tudo em plantas. A informação era imprecisa. Não dava para definir a área do vazamento", diz Fernando Antonio Menezes, superintendente de tecnologia da informação.
Do manancial à torneira, a água passa por um longo caminho. Tubos de captação levam a água até as ETAs (estações de tratamento de água).
Entre as ETAs e os reservatórios, a água é monitorada pelo CCO da adução, que recebe, pelo sistema NovoSCOA, 7.000 sinais, atualizados a cada 30 segundos. Dos reservatórios às torneiras, a água é monitorada pelo CCO de distribuição.
"As tubulações de água possuem grande diâmetro e se ramificam. Elas trabalham pela gravidade, por isso os reservatórios ficam em lugares altos. Muitas vezes temos que usar um sistema de bombas, que injetam pressão para os pontos mais altos. Nos pontos mais baixos, são usadas válvulas redutoras de pressão", diz Marco Antonio Barros, gerente do departamento de engenharia da unidade de negócios Leste
Para a detecção de vazamentos, costuma ser usado o geofone, uma espécie de estetoscópio que permite ouvir ruídos no encanamento.
Criada em 2003, a agência da Sabesp na internet (www2.sabesp.com.br/agvirtual2), diz Menezes, deve ser aperfeiçoada para que ofereça mais opções de serviços ao usuário. (SP)


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